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Política

Zeca aposta em ‘derretimento’ de Bolsonaro para fortalecer PT em MS

A movimentação está intensa, com visita a deputados considerados de centro e reunião no diretório municipal do PT, em Campo Grande

18 julho 2021 - 13h30Por Diana Christie

O ex-governador Zeca do PT está bem confiante no derretimento da popularidade do presidente Jair Bolsonaro e garante que foi acionado diretamente por Lula para organizar alianças pelo Partido dos Trabalhadores em Mato Grosso do Sul.

A movimentação está intensa, com visita a deputados considerados de centro e reunião no diretório municipal do PT, em Campo Grande, na última segunda-feira (12). “Eu só não vou para Brasília”, disse Zeca ao ex-presidente Lula, segundo a assessoria de imprensa do PT.

Presidente municipal da legenda, Agamenon do Prado, antecipou que o diretório municipal planeja uma plenária com os filiados, em 18 de setembro, para discutir uma candidatura para o governo e uma chapa representativa de Campo Grande para deputados estaduais e federais. 

Zeca garante que a missão dele é estabelecer diálogo com as mais diversas forças do campo de esquerda, dentro do arco de alianças permitido pela executiva nacional, a fim de viabilizar uma candidatura ao Estado e, principalmente, uma chapa viável de candidatos à Câmara Federal para sustentar eventual terceiro mandato de Lula.

O ex-governador mencionou, conforme a assessoria, o “cenário favorável com o derretimento do governo Bolsonaro e com Lula de volta ao jogo político com chances reais de eleição como um fator que pode tornar real a possibilidade de retorno ao governo do estado após quatorze anos após seu último período na cadeira, única experiência petista no governo estadual. Época em que a legenda era detentora de prefeituras equivalentes a 80% do eleitorado do estado”. 

Apoio dos vereadores

A visita animou a bancada do PT na Câmara Municipal. O vereador Ayrton Araújo relembrou a experiência de ter vivido um governo petista no Mato Grosso do Sul. “Daqui para frente é comprar um par de botinas novas e arrastar no chão dessa cidade”, disse.

Camila Jara pediu a inclusão dos jovens que chegam ao partido, “numa nova crescente de filiações e a necessidade da criação de uma chapa representativa, a exemplo de Campo Grande, onde a candidata a vice-prefeita era uma mulher”, segundo informou a assessoria. 

Zeca enfatizou que coloca seu nome à disposição do partido e tem visitado diretórios em várias cidades para ter essa conversa, mas que a decisão final é do partido, e que será a legenda que determinará a amplitude da coligação e a chapa.