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Saúde

13/01/2020 07:00

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Acamada e tomando morfina, mulher aguarda cirurgia de hérnia há mais de um ano

Ela afirma que, no último mês, a situação piorou e ela está sendo alimentada deitada por não aguentar ficar em pé ou sentar

Priscyla Dickel Antunes, 31 anos, está há um ano e dois meses aguardando cirurgia para resolver um problema de hérnia de disco. A moradora do bairro Aero Rancho, região sul de Campo Grande, mal consegue sair da cama e, no último mês, vem se alimentando deitada e tomando medicamentos fortes.

Segundo a paciente, a doença foi descoberta em julho de 2018. Ela afirma que fez todos os exames e possui encaminhamento médico com o pedido de cirurgia elaborado pelo CEM (Centro de Especialidades Médicas).

Ela fez o cadastro para entrar na fila da cirurgia ainda em 2018, mas até o momento continua aguardando a chamada na fila e nem a fisioterapia conseguiu fazer pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

“Não consegui fazer essa cirurgia, estou sofrendo todos os dias por conta da hérnia. Do dia 25 dezembro pra cá, já foram três morfinas e muito soro na veia. Eu não consigo me locomover direito, andar de ônibus e moto é impossível, pois não aguento ficar 15 minutos sentada. Ultimamente estou me alimentando deitada, literalmente”, explicou a dona de casa.  

Priscyla diz que as pernas repuxam de tanta dor e resolveu divulgar o caso na esperança de conseguir realizar o procedimento e voltar a andar normalmente. 

A redação enviou informações do caso a Sesau (Secretária Municipal de Saúde) e aguarda posicionamento. 

Nota

A Sesau disse que o caso é classificado como de baixo risco à vida e que a paciente pode retornar à unidade de saúde em caso de dores mais intensas para ser reavaliada. 

"A paciente está em processo de regulação, tendo recebido a classificação de risco verde, ou seja, baixo ou nenhum risco à vida, não sendo considerado um caso de urgência, orienta-se que ela, caso perceba dores mais intensas, retorne à unidade de saúde pedindo um novo encaminhamento para a reinserção dela no processo de avaliação. Nesse caso ela será reavaliada, podendo ter alteração na classificação de seu quadro de saúde".


(Encaminhamento do CEM, Foto: Arquivo Pessoal)

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