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17/11/2016 07:53

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Análise: futebol que agrada Oswaldo não basta para Timão ir à Libertadores

Treinador elogia atuação, mas Corinthians joga mal em Florianópolis, leva gol no fim e perde oportunidade de entrar novamente no G-6. Chances estão acabando...

Não há vaga na Libertadores que resista ao futebol apresentado pelo Corinthians em Florianópolis. Nem parece que o Timão teve 11 dias para corrigir as falhas na vexatória derrota para o São Paulo. O pênalti não marcado em Lucca e o impedimento de Rafael Moura no gol de empate não podem apagar uma nova má atuação alvinegra. As chances de voltar ao G-6 estão acabando. Só restam três.

Oswaldo de Oliveira defendeu na entrevista coletiva após a partida a atuação da equipe. Fez elogios ao comportamento defensivo, principalmente dos jovens zagueiros Pedro Henrique e Léo Santos. Mas é preciso lembrar que do outro lado estava o segundo pior ataque do torneio, com 29 gols em 35 rodadas. Mais que isso: o Figueirense havia feito um gol nos últimos sete jogos que disputou.

Com ou sem impedimento, o fato é que a defesa corintiana falhou grosseiramente no lance do empate. Em uma bola lentamente levantada para a área, Rafael Moura levou vantagem sobre Pedro Henrique e desviou com certa tranquilidade no canto direito de Walter. Não parecia que, naquele momento, o Timão defendia uma das últimas bolas da partida e, consequentemente, a vaga no G-6.

Oswaldo só tem razão ao destacar a organização da equipe. O Corinthians jogou com as linhas mais definidas e sem dar tantos espaços ao adversário, como aconteceu no clássico. Até o tão criticado Willians melhorou, protegendo os zagueiros e auxiliando os laterais.

O grande problema, porém, está no ataque. Nenhum dos jogadores de frente vive um bom momento técnico. Marquinhos Gabriel é o retrato da dificuldade alvinegra de criar e decidir. Contratado por mais de R$ 15 milhões, o jogador tem sido muito pouco produtivo. Em Florianópolis, ele perdeu boa parte dos lances individuais e atrapalhou bem mais do que ajudou.

Com Lucca também mal, Rodriguinho, Camacho e Giovanni Augusto foram os únicos que conseguiram algum lampejo. O volante fez um belo gol, o primeiro dele pelo Corinthians, ao escapar dos marcadores na entrada da área e chutar colocado. Teve a calma e a precisão que todos os atacantes alvinegros não têm.

A bomba que Giovanni Augusto acertou na trave no início do segundo tempo foi o primeiro e último lance de perigo do Timão na etapa final. Muito pouco para quem ainda briga na parte de cima da tabela de classificação. E o Figueirense não precisou sequer exercer uma enorme pressão para buscar a igualdade e respirar.

Somando quatro rodadas sem vencer (três empates e uma derrota), o Corinthians perde jogo após jogo a oportunidade de entrar novamente no G-6. Inter (casa), Atlético-PR (casa) e Cruzeiro (fora) são os últimos adversários. O Timão precisa de mais futebol, mais vibração, mais vontade de ir à Libertadores. Só o futebol que agrada Oswaldo não basta.

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