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Advogada com paralisia facial é exemplo de superação após grave acidente na MS-156

Atualmente, ela está em tratamento com um médico e uma fisioterapeuta em São Paulo, e sua recuperação é notável

Em meio à Semana de Sensibilização da Paralisia Facial, que vai de 1º a 7 de março, a história da advogada Kathryn Nogueira Dias, 30 anos, é um exemplo de luta e superação. Em 6 de agosto de 2021, ela sobreviveu a um grave acidente na MS-156, depois de passar mal enquanto dirigia, entre os distritos de Montese e Piraporã.

O veículo capotou diversas vezes, deixando Kathryn em estado gravíssimo, com múltiplos traumas, incluindo três costelas quebradas, fraturas no pulmão e paralisia facial.

Conforme o Dourados News, a jornada de recuperação de Kathryn após o acidente foi além dos desafios físicos, como a dificuldade em piscar, sorrir e fechar os olhos; ela também enfrentou o desafio emocional da paralisia facial.

Em uma entrevista ao site de Dourados, ela compartilhou o choque de acordar no hospital e não se reconhecer no espelho. "Não era eu", desabafou, descrevendo a sensação de estranheza ao confrontar a nova realidade.

Os primeiros momentos foram desafiadores, com a necessidade de lidar com a vergonha, o medo do julgamento e a vaidade abalada.

No entanto, ela percebeu que o mais importante era estar viva. "Tive três costelas quebradas, poderia estar paraplégica, mas estou andando e trabalhando, levando uma vida totalmente normal", ressaltou.

Kathryn lembra que um dos momentos mais difíceis foi ouvir dos profissionais que seu rosto não mudaria, que ela ficaria para sempre naquela condição.

Determinada a buscar ajuda, Kathryn iniciou uma jornada pesquisando profissionais especializados no tratamento da paralisia facial. Atualmente, ela está em tratamento com um médico e uma fisioterapeuta em São Paulo, e sua recuperação é notável. Ela destaca a importância de começar o tratamento o mais cedo possível para obter melhores resultados.

Kathryn também destaca a falta de conscientização da sociedade sobre a paralisia facial, ressaltando que muitas pessoas não estão preparadas para lidar com essa condição. "Ouvi muitas perguntas dolorosas", lamentou. Apesar das dificuldades, Kathryn nunca desistiu. Com várias viagens a São Paulo, cirurgias e sessões de fisioterapia, ela agora ajuda outras pessoas a perceberem que não estão sozinhas.

“Hoje meu objetivo é ser uma voz para a conscientização sobre a paralisia facial, afinal são cerca de 80 mil casos por ano no Brasil e há uma falta de profissionais qualificados para o tratamento. Estou orgulhosa de oferecer apoio e informações para aqueles que enfrentam situações semelhantes, transformando minha própria experiência em uma fonte de esperança”, afirmou Kathryn.

"Não me vejo como vítima. Se antes eu perguntava a Deus: por que comigo? Hoje eu pergunto para que comigo?", refletiu Kathryn. O caminho para a recuperação é marcado por altos e baixos, mas ela se orgulha em dizer que a paralisia facial a ensinou a ser forte e a se reinventar, permitindo-lhe começar de novo.

A paralisia facial pode afetar qualquer pessoa, independentemente da idade ou da causa.

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