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Campo Grande monitora casos de covid e H3N2, mas não vai aumentar regras sanitárias

Secretário municipal de Saúde destacou que a vacinação em massa ajudou no quadro, e que os pacientes não estão demandando leitos

04 janeiro 2022 - 15h13Por Rayani Santa Cruz

O secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, afirmou que observa o cenário pandêmico na Capital com casos de covid e H3N2 e, por enquanto, não há necessidade de aumentar as regras sanitárias.

Na última semana houve aumentos de casos da H3N2 [nova cepa da Influenza] e de casos de covid-19. Porém, em Campo Grande, não há muita demanda de leitos clínicos e de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), afirmou o secretário nesta terça-feira (4), durante coletiva de imprensa. 

Segundo ele, o quadro será reavaliado até o fim do mês e a Sesau vai decidir se toma medidas mais duras, ou não. 

“É um surto de gripe que há no Brasil e a vacina específica para H3N2, a gente espera receber entre março e abril, pois elas estão em fabricação.”

Vacina ajuda no cenário

“A característica [da doença] é diferente, pois os pacientes não estão necessitando ficar em leitos de hospitalares, nem clínico e nem de UTI. Hoje temos sete pacientes internados e somente dois na UTI. Então, a gente precisa observar essa tendência. Temos outras variantes e acredito que a vacina teve efeito importante nesse cenário”, disse o secretário.

José Mauro afirma que, nesse momento, não é necessário ter medidas mais rígidas, pois não há demanda hospitalar como ano passado, no ápice da pandemia.

H3N2

“Os casos de H3N2 tiveram aumento súbito em 28 de dezembro e se estabilizou com tendência de queda”, disse o secretário de Saúde, José Mauro Filho. 

Conforme o gestor, a pessoa que contrai o vírus necessita de atendimento e medicações, no entanto, não demanda internação hospitalar.  “Isso é um fato que superlota as UPAS, mas não está indo para o hospital. Por isso, estamos monitorando.”

Manter cuidados

Para o prefeito Marquinhos Trad (PSD), ainda é necessário ter cautela e manter uso de máscara e cuidados contra a covid. Porém, medidas rígidas estão fora dos planos. 

“Ainda merece cautela. A cepa assusta ao nível nacional e temos também a porcentagem de covid que passaram a ter um percentual maior do que a gente tinha há 45 dias. Ainda estamos mensurando se os casos de positivo necessitam de leito de UTI ou não. As decisões sobre os próximos passos serão tomadas após análise completa da nossa equipe.”