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Campo Grande

Com 27 áreas de risco e 34 em alerta, campo-grandense precisa redobrar cuidado com dengue

Aumento é por conta do período mais chuvoso, até o momento 979 casos de dengue foram confirmados

21 novembro 2018 - 17h32Por Nathalia Pelzl

O Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRaa) divulgado nesta semana pela Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV) da Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande (SESAU) mostrou um aumento significativo na quantidade de focos do mosquito  considerando o boletim emitido em maio deste ano.

Ao todo, 27 áreas estão em estado de risco, 34 em alerta e apenas oito aparecem com índices satisfatórios, ou seja, menores que 1% de infestação. No último levantamento, apenas a área Centro 473/ Bairro Amambaí apresentou índice superior a 3,9%, que é considerado de risco. Neste ano, o LiRaa passou a ser estratificado por unidade de saúde/áreas e não mais por bairro.

A área mais crítica abrange a área do Monte Castelo, Seminário e Vila Nossa Senhora das Graças, com Índice de Infestação Predial (IPP) de 9%. Em maio, o IPP da área era menor que 2%, o que representa um aumento de mais de 6%.

Jardim Azaleia e Alves Pereira apresentam índice de 8.1%, seguidas da Mata do Jacinto e Vila Fernanda com 6.7%.  Universitário e Caiçara com 6.6%.

O aumento dos índices se dá devido ao período chuvoso deste ano, 80% dos focos são encontrados dentro das casas, em pneus, garrafas e outros utensílios que contribuem para o acumulo de água.

Até o mês de novembro 979 casos de Dengues foram confirmados em Campo Grande, seis de Zika e 61 de Chikungunya.

No mesmo período do ano passado foram 688 casos de Dengue confirmados, dois de Zika e 39 de Chikungunya.

(Com informações da assessoria)