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Campo Grande

Com caminhoneiros e pecuaristas, ato pró-Bolsonaro começa só com mil pessoas na Afonso Pena

Buzinaço é intenso e tem até bonecos do presidente e dos ministros Moro e Guedes

26 maio 2019 - 16h08Por Thiago de Souza e Amanda Amaral

Manifestação de apoio às medidas do governo Jair Bolsonaro (PSL), começou às 15h30 deste domingo (26), com cerca de mil pessoas, na Afonso Pena, em frente ao Ministério Público Federal, em Campo Grande. Entre os apoiadores, estavam produtores rurais e caminhoneiros.

Trecho da Afonso Pena a partir do MPF foi fechado pelos organizadores. Os veículos desviaram sentido avenida Fernando Correa da Costa, em sua maioria promovendo um buzinaço.

As principais pautas eram em favor do pacote anticrime do ministro Sérgio Moro, além da reforma da previdência, capitaneada pelo ministro Paulo Guedes. Também há cartazes que pediam uma CPI contra o Poder Judiciário.

Bolsonaro, Moro e Guedes 'estavam presentes' na Afonso Pena. (Foto: Wesley Ortiz)

Detalhe que chamou a atenção foram bonecos de papelão, em tamanho real, do presidente Bolsonaro, Sérgio Moro e Paulo Guedes. Os manifestantes estavam, em sua maioria, vestidos de verde e amarelo, e  tiravam foto com os ''ídolos''.  

Caminhoneiros, que se preparavam para uma carreata e buzinaço, também estiveram presentes. Produtores rurais, muitos deles à cavalo, também gritavam em apoio ao governo Bolsonaro.

Vereador Vinícius Siqueira (DEM) estava entre os manifestantes e destacou que o Brasil precisa das reformas propostas pelo atual governo.

''Principalmente da Previdência. Se o executivo não mostrar força para lidar com essa pautas, nos próximos meses a tendência é que se enfraqueça'', avaliou o parlamentar.

Siqueira, que ficou conhecido pelas manifestações contra o Partido dos Trabalhadores, disse que esse não é um protesto contra alguma coisa, mas sim para dar forças aos políticos e mostrar que o povo está unido e com expectativas altas.

Manifestante diz quais pautas do governo ela apoia. (Foto: Wesley Ortiz)

A administradora Mara Lúcia Castro - era uma das mais animadas e fazia gesto de ''arminha'' com as mãos. Ela contou ter orgulho do presidente da República.  

''Ele é como se fosse um parente nosso, que fala bobeiras, mas que a gente respeita'', observou a participante.
Castro acrescenta que o presidente ainda vai mostrar o valor dele.

''Ainda não deu tempo dele mostrar, ainda está confuso com as coisas que tem de fazer , mas ele vai se habituar e cumprir as promessas'', garante Mara.

A organização estimou que por volta das 17h, haverá três mil pessoas, conforme previsto inicialmente.