As aulas presenciais voltaram hoje (26) na rede municipal de ensino de Campo Grande e segundo a Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) o número aproximado de professores a administrativos do Estado se recusaram a tomar a vacina contra a covid-19 vai de 4% a 5%.

O presidente da Fetems, professor Jaime Teixeira lamenta o dado, mas afirma que mesmo com orientações e conhecimento existem profissionais na categoria que optaram por assinar declaração de recusa da vacina.

“O percentual que vai entre 4% a 5% se recusou a tomar vacinas. Infelizmente tem negacionistas, não era para ter porque trabalham com conhecimento, informações e ciência. Mas tem. E esses que se recusaram possuem seus motivos pessoais, que vão desde questões religiosas a políticas”, disse o presidente da Fetems.

Conforme Teixeira as secretarias municipal e estadual de educação ficaram de enviar na quarta-feira (28) um relatório final sobre o quantitativo de professores e administrativos que não tomaram a segunda dose. A orientação da Fetems é que todos façam a aplicação da vacina contra a covid-19.

O que diz a Prefeitura de Campo Grande

Questionada sobre o quantitativo de servidores que se recusaram a tomar a vacina, a Prefeitura de Campo Grande não informou os dados até o fechamento do texto. A Assessoria de Comunicação repassou que aqueles que se recusarem a imunizar terão de assinar declaração de próprio punho e assinar. Além disso, o servidor deverá apresentar o documento a chefia imediata e retornar imediatamente ao trabalho presencial. 

Aqueles que não retornarem ao trabalho terão faltas computadas e poderão incorrer por abandono de cargo e outras medidas administrativas. 

A prefeitura informou ainda que os servidores que estão com a segunda dose da vacina disponibilizada há 15 dias e não foram aplicar, também terão de apresentar carteirinha de vacina a chefia e retornar ao trabalho presencial imediatamente.