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Campo Grande

há 2 anos

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Presidente nega caos e diz que obra da Pestalozzi é elogiada por pais de alunos

Ela afirma que todos gostaram que o espaço agora tem mais cores

Após tomar conhecimento de que uma mãe estaria reclamando da Associação Pestalozzi de Campo Grande, a presidente Gyselle Tannous explicou que o local manteve ensino à distância durante a pandemia da Covid-19. 

Conforme a presidente, os profissionais foram vacinados e começaram a elaborar o plano de retorno das aulas.

“A Associação Pestalozzi de Campo Grande em nenhum momento interrompeu o ensino de seus alunos, apenas durante a pandemia manteve o ensino à distância, com todo o monitoramento de professores e coordenadores, para preservar a vida e a saúde de seus usuários, pessoas com deficiência e síndromes que vulnerabilizam ainda mais frente ao Covid. Voltamos na modalidade híbrida, que significa uma parte presencial e outra parte a distância, considerando o número de alunos permitidos pelo espaço em sala de aula, para mantermos a segurança”, diz a presidente. 

Segundo a presidente, os alunos presentes continuam respeitando o distanciamento social. 

“Uma série de adaptações ambientais foram necessárias, e também a compra e disponibilização de grande quantidade de material de biossegurança, como máscaras, capotes, álcool gel e líquido, para que tanto professores quanto alunos e familiares pudessem ser protegidos durante as aulas. Também tomamos medidas de maior espaçamento entre as cadeiras. Nas atividades esportivas, entrada e saída de alunos, temos tido muito cuidado com o espaçamento. Graças a esses cuidados, e também a ajuda de nossas famílias e de nossos colaboradores, estamos conseguindo preservar a saúde de todos”, diz Gyselle. 

A presidente afirma que não recebeu reclamações sobre a obra realizada no espaço e afirma que as aulas retornaram em setembro. 

“Lamentamos que alguém tenha se sentido prejudicado, mas não tivemos nenhuma reclamação de outros pais quanto à manutenção de nossas instalações, pelo contrário. Todos gostaram muito de encontrar as salas pintadas, os ambientes revitalizados, com equipamentos de biossegurança e recursos audiovisuais novos instalados. Só temos recebido elogios por esse cuidado com nossos alunos, e infelizmente o momento requer todos os nossos cuidados.  As aulas foram reiniciadas em setembro, conforme anunciado em agosto, após a preparação de todos, familiares, professores, alunos, e colaboradores, e seguiremos em sistema híbrido, presencial e não presencial, até que possamos sentir total segurança em colocar todos os alunos expostos e juntos em simultâneo, sempre nos resguardando na responsabilidade que temos com a vida de todos eles”, diz a presidente. 

“Ressalto que a manutenção da escola em nada interferiu na retomada das aulas, os recursos do Fundeb que estão sendo usados para essa manutenção nos entraram na conta em setembro, e já tínhamos programado o início das aulas híbridas em setembro, de modo que deixamos as etapas de maior barulho para os finais de semana, e assim temos feito lentamente”, finaliza a presidente. 

Reclamação de uma mãe

Mulher de 46 anos, mãe de uma criança especial, portadora de Cri-du-chat, associada ao autismo, reclama de descaso com as aulas oferecidas pela Associação Pestalozzi de Campo Grande. 

Cri-Du-Chat (Síndrome do Miado de Gato) é uma anomalia cromossômica, causada pela deleção parcial (quebra) do braço curto do cromossomo 5, apresentando um cariótipo 46, XX, 5p- e 46, XY, 5p-. Por isso é também chamada síndrome 5 p - (menos).

Ela afirma que enquanto estado e município anunciavam o retorno das aulas na cidade, a Associação só prorrogou a data, prejudicando no desenvolvimento das crianças. 

“Estou no meu limite, eu e outras mães. Desde agosto vem sendo anunciado o retorno das aulas das nossas crianças, mas a associação falha na comunicação. Agendaram duas datas, até que, agora, as aulas voltaram, mas de forma híbrida. São dois dias da semana para cada criança, com horário reduzido. O horário é das 7 às 10h20, sendo que, antes, as aulas aconteciam das 7 às 11 horas”, diz a mãe. 
Segundo a mãe, que preferiu não se identificar, a escola passa por obras e o barulho faz com que alguns alunos tenham crises. 

“Não terminaram a obra e, enquanto tem aula, tem obra na escola. Minha filha foi para a aula, teve uma crise e me ligaram para buscar. Falaram que ela não pode ficar na escola porque fica muito nervosa. Eles sabem que a maioria das crianças especiais são sensíveis a barulho. Mas me aconselharam a não levá-la por enquanto. Não existe justificativa para essas coisas. A escola está ficando linda sim, mas está deixando de atender os alunos e isso é injustificável. Somos invisíveis”, diz a mãe.

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