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Campo Grande

08/08/2023 10:01

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Vencedor de reality, Thiago Servo vem a Campo Grande resolver 'penhora' da fortuna (vídeo)

"Resolver a vida contra malando. O que mais tem é metido a esperto, mas a justiça, principalmente a de Deus, sem prevalece", disse o cantor, processado pelo pai de deputado

O sertanejo Thiago Servo está em Campo Grande para resolver a 'penhora' do prêmio de R$ 1 milhão, recebido pela vitória no reality show "A Grande Conquista", da RecordTV. Nas redes sociais, ele publicou vídeo mostrando a chegada à delegacia, acompanhado de advogado, para esclarecer a situação.

"Resolver a vida contra malando. O que mais tem é metido a esperto, mas a justiça, principalmente a de Deus, sem prevalece. [...] quem não deve, não teme", destacou. 

Servo contraiu uma dívida com Jamil Name Filho, mas foi surpreendido ao ver o débito ser cobrado por outra pessoa, o pai do deputado João Henrique Catan. O cantor se vê vítima de um golpe e acionou a Justiça. 

A manifestação do cantor foi feita no âmbito de um processo no qual João Alex Monteiro Catan, 58 anos, pai do deputado bolsonarista, cobrou dívida inicial de R$ 331 mil, que no decorrer do tempo se transformou em cerca de R$ 1.300.000.

O cantor apresentou um pedido de ''exceção de pré-executividade'', onde explicou ao juiz que, quando fazia dupla com a cantora do MS, Thaeme, ganhava cerca de meio milhão de reais por mês. Porém, por motivos particulares, Thiago decidiu por fim à parceria com a jovem. 

Ainda de acordo com o processo, quando ainda estava na dupla, Thiago comprou uma BMW e um avião de Jamilzinho Name e assinou uma nota promissória em branco como garantia. Ele alega que deu entrada de R$ 150 mil pelos bens. Só que, com o fim da carreira com Thaeme, o cantor viu seus rendimentos caírem bruscamente e desistiu da aeronave e do carro de luxo. 

Thiago conta que devolveu os bens a Jamilzinho e que os R$ 150 mil dados de entrada ficariam pelo tempo que desfrutou do luxo. Sendo assim, o negócio estava encerrado e Jamilzinho ficou de rasgar a nota promissória. 

O sertanejo disse ao juiz que confiou que Name Filho iria rasgar a nota e não o questionou mais em razão de Name ser uma figura conhecida na cidade e também de temperamento difícil, que não aceita questionamentos. 

Thiago Servó e advogado estão em Campo GrandeDívida foi feita com Jamilzinho (esquerda), diz Thiago. (Foto: Silas Lima)

A surpresa de Thiago veio com a ação onde João Alex entrou com processo cobrando o valor. Ele alega que o pai do deputado Catan usou indevidamente a nota promissória, que não teria relação alguma com os Catan. 

''Faltou o exequente [João Alex] com o dever da verdade, da lealdade e boa-fé, quando apresentou nota promissória preenchida posteriormente, com nome distinto ao do credor, com valor cobrado em dobro, com data que não condiz com a realidade, apenas para auferir benefício financeiro, ignorando qualquer princípio ético e moral.'', escreveu a defesa de Servo na ação. 

Porém, o juiz David de Oliveira Gomes Filho não aceitou o pedido de Thiago para suspender a cobrança, até que a lisura da nota promissória seja esclarecida. O magistrado ordenou, inclusive, que a RecordTV deposite R$ 1 milhão ganhos pelo artista no reality show ''A Grande Conquista'' para pagar João Alex Catan. 

TopMídiaNews acionou os advogados de João Alex Monteiro Catan e o deputado João Henrique, que foi o defensor do pai por um tempo na ação. A assessoria do parlamentar prometeu resposta, mas não veio.

Um dos advogados de Thiago Servo, Otávio Figueiró, confirmou as informações, mas disse que vai recorrer para provar que a dívida não foi feita com João Alex. Ele também vai contestar penhora do prêmio ganho por Servo no reality show. 

O espaço segue aberto pelo tempo que as partes entenderem necessário. 

Crimes

Catan pai, além da acusação de má-fé e suposto estelionato, responde há 15 anos em processo após a operação Xeque-Mate da Polícia Federal. Em um dos documentos, a PF indica que João Alex Catan se aliou a outros dois investigados para formar um grupo independente para exploração do jogo de azar através de máquinas caça-niqueis, se desvinculando de Nilton Cesar Servo. O diálogo foi interceptado dia 01/04/2007 às 20h59, diz a PF. 

João Alex Catan é um dos réus por improbidade administrativa, junto a uma extensa lista de policiais, coronéis, empresários e advogados. Conheça todos os detalhes clicando aqui.

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