A Prefeitura e a Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul fecharam um acordo para que o lockdown não seja implantado em Campo Grande. A negociação obriga o executivo municipal a adotar regras mais rígidas para combater a pandemia em troca da medida mais extrema.
O resultado do acordo e o detalhamento do que a prefeitura terá de fazer para intensificar o combate ao avanço da covid na cidade serão detalhados em reunião nesta terça-feira.
A prefeitura garante que teve bons resultados com as blitze para evitar acidentes de trânsito e violência doméstica, situações que geram ocupação de leitos de UTI em hospitais públicos. Essas medidas podem ser retomadas.
O acordo entre as partes ainda não foi colocado no processo que cuida do pedido da Defensoria Pública, na Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande.
Justiça
A DPMS foi quem entrou com uma ação pública pedindo o lockdown, alegando risco de colapso na Saúde municipal. Já a prefeitura argumentou que a medida extrema é desnecessária, já que a cidade ainda possui quantidade razoável de leitos de UTI e atua na conscientização e fiscalização da população para aderir ao isolamento social.