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Cidades

29/06/2019 14:58

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10 mil peixes retirados do lago do Parque das Nações estão sendo monitorados

Objetivo é que eles não morram por falta de comida e oxigênio

Após a retirada da areia de um dos lagos do Parque das Nações Indígenas, que sofre com processo de assoreamento, o desafio agora é evitar que os 10 mil peixes retirados do local morram por falta de alimento ou oxigênio. Os animais estão sendo monitorados por técnicos do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul). 

Os técnicos identificaram 13 espécies de peixes, sendo algumas consideradas invasoras, como tilápia, carpa e pacu. De acordo com o gerente de Recursos Pesqueiros do Imasul, Vander Fabrício de Jesus, “essa é uma região de nascente, não é normal ocorrer espécies como o pacu, que embora seja nativo de nossa bacia, é um peixe de rio. Com certeza esses exemplares foram soltos aqui no lago”, disse Vander. Também foram retirados cágados, réptil da mesma família das tartarugas e que são comuns em lagos.

Todos os animais aquáticos retirados do lago maior aguardam, no lago menor, o fim das obras de desassoreamento para serem devolvidos ao antigo habitat. 

“Estamos monitorando diariamente, são cinco servidores do Imasul, além dos funcionários administrativos do Parque, envolvidos nessa tarefa. Já estamos prontos para entrar com oxigenação da água se for preciso, ou mesmo alimentar os peixes temporariamente com ração. Além disso, temos um caminhão pipa pronto para ser acionado e jogar água se o nível do lago começar a baixar muito”, explicou Vander. 

ENTENDA 

O lago do Parque das Nações Indígenas, um dos cartões postais de Campo Grande, está sofrendo com o processo de assoreamento. No início deste ano, pessoas ligadas à organizações de preservação da Natureza fizeram vários atos naquele local. Em um deles, cruzes foram espalhadas na parte assoreada do lago. 

Em maio, a Prefeitura e o Governo do Estado assinaram um termo de cooperação para obras de drenagem e recuperação no local. 

Ao todo, serão investidos R$ 8 milhões nas obras de  desassoreamento, que incluem a construção de um piscinão, controle de erosão e recomposição vegetal.

AS OBRAS 

As obras de desassoreamento tiveram início em 11 de junho pelo lago menor; a previsão é de retirar 140 mil metros cúbicos de sedimentos dos dois lagos, para tanto estão sendo utilizadas escavadeiras e o transporte é feito por uma frota de caminhões basculantes.

 

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