“Quais palavras na sua opinião podem ser associadas ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul?”. Somadas, “corrupção” e “altos salários” foram a maioria das respostas dos entrevistados de Campo Grande, com 16% ao todo. Outros 15% dos 600 participantes da pesquisa falaram em “Justiça”. Os questionários foram realizados entre os dias 23 e 29 de maio pelo Instituto Top Mídia de Pesquisa.
Durante a pesquisa não houve nenhum tipo de sugestão de palavra para os entrevistados. Eles responderam de forma espontânea sobre as associações que faziam ao TJMS. Além de “justiça”, “corrupção” e “altos salários”, outras relações feitas pelos moradores de Campo Grande foram: “defesa”, “direito”, “fiscalização”, “ordem”, investigação”, “política”, “organização”, “proteção”. Confira:
A PESQUISA
O objetivo da “Pesquisa de Opinião Pública de Satisfação e Imagem do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul” é conhecer o pensamento da população de Campo Grande em relação ao trabalho desenvolvido pelo TJMS, além de levantar a satisfação da sociedade com a atuação do órgão e descobrir qual serviço público os moradores da Capital mais confiam.
A pesquisa foi realizada com 600 pessoas com idade acima de 16 anos entre os dias 23 e 29 de maio. Os entrevistados foram abordados dentro das sete regiões do município, além de onde ocorrem atendimentos semanais da Justiça Itinerante.
Foram entrevistados homens e mulheres em grupos de idade de 16 a 24, 25-34, 35-44, 45-59, 60 anos e mais. O grau de instrução dos entrevistados variou entre analfabeto, ensino fundamental, médio e superior.
Os entrevistados responderam questionários estruturados e elaborados por uma equipe de entrevistadores e coordenadores treinados pelo Itop.
A margem de erro máxima estimada é de três pontos percentuais para mais ou para menos dentro de um nível de confiança de 95% sobre os resultados.
O PERFIL
Dos 600 entrevistados 48 % eram do sexo masculino e 52% feminino.
Em relação às idades, 16,6% dos entrevistados tinham entre 16 e 24 anos. Outros 15,2% de 25 a 34 anos. Grupos de 35 a 44 anos totalizaram 18,1% dos participantes. Mais 25,3% dos pesquisados tinham entre 45 e 59 anos e 24,8% tinham 60 anos ou mais.
Sobre a escolaridade dos entrevistados, conforme o Itop, 5,3% eram analfabetos, 35,6% tinham o ensino fundamental completo outros 44,9% concluíram o ensino médio e 14,2% o nível superior.