O prefeito Marquinhos Trad (PSD) deu o pontapé inicial, nesta terça-feira (15), para a revitalização da Rua 14 de julho, no trecho que compreende as avenidas Fernando Correia da Costa com a Mato Grosso. Inicialmente, será feita a sondagem na 14 de Julho para identificar as interferências e só depois as máquinas entram na via. O tempo de duração será de 20 meses para a 14 de Julho e de revitalização do centro vai até 2021 em investimentos.
Segundo Marquinhos, a obra financiada US$ 56 milhões pelo BID deve revitalizar 1.400 metros quadrados da principal rua de Campo Grande. A 14 de Julho terá todo o cabeamento de energia e telefonia subterrânea. "Faremos uma despoluição visual e faremos a liberação para circulação de pessoas, com a instalação de bancos e lixeiras".
Ele emendou: "faremos ainda a supressão de uma faixa de rolamento de veículo e, por consequência, o alargamento das calçadas que serão padronizadas e com acessibilidade".
Marquinhos afirmou que a obra vai impactar diretamente no comércio, na economia e na vida do campo-grandense. "Essa obra não vai ser agonizante. Não vem para prejudicá-los", disse aos empresários.
Para o secretário municipal de Obras, Rudi Fiorese, a primeira intervenção que será feita na Rua 14 de Julho será um levantamento para fazer a sondagem para identificar possíveis interferências na via e também na rede de água e esgoto. "Isto deve durar uma semana e na semana que vem já estarão aqui máquinas para a obra. Para isso, vamos ter interdição total na via".
Idealizadora e coordenadora do projeto Reviva Campo Grande, Catiana Sabadin Zamarrenho, destacou o início das obras. "Hoje a gente começa o marco zero do Reviva Campo Grande. Serão duas quadras por fase, onde vai ter a quadra, o cruzamento e a próxima quadra. Aproximadamente dois meses por trecho. O centro vai ficar totalmente diferente. Vamos trabalhar iluminação, paisagismo e colocar Campo Grande com projeto de primeiro mundo".
Empresários
O presidente da Associação Comercial de Campo Grande, João Carlos Polidoro, afirmou que o escritório da obra será instalado na sede da Associação. "Estará disponível para todos que quiserem saber mais desta obra", afirmou.
Além disso, ele destacou os desafios de comerciantes que insistem em permanecer na região central que atualmente está "degradada". "Agora nos precisamos que os empresários voltem a investir no Centro", comentou.
Edson de Araújo, presidente da Fecomércio, relatou que a instituição deverá acompanhar de perto todo o andamento da obra. "Estaremos juntos e observando a intervenção e os impactos que ela poderá causar". Além disso, a Fecomercio também deverá disponibilizar uma pesquisa que deverá auxiliar as obras.
Vontade política
Durante o discurso, o senador Pedro Chaves (PRB) disse que até o lançamento da obra foram 10 anos. "Em 2013, fomos ao BID para destravar essa obra. Depois levei essa questão para o plenário no Senado. Eu ajudei nisso", contou.
O prefeito ainda fez questão de agradecer a todos os que colaboraram, incluindo os ex-prefeitos Nelsinho Trad (PTB) e Alcides Bernal (PP). O governador Reinaldo Azambuja (PSDB), assim como todos os componentes da bancada federal, senadores e deputados federais, foram lembrados.
