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13/10/2022 19:02

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Assédio sexual, Polícia Federal e desvio milionário: como ficou a chapa de Contar

André Puccinelli, Marquinhos Trad e Rose Modesto: principais escândalos políticos do MS em um só lugar

Candidato ao Governo de Mato Grosso do Sul, Capitão Contar (PRTB) reuniu nos últimos dias apoios antes impensáveis pelo próprio deputado estadual: André Puccinelli (MDB), Marquinhos Trad (PSD) e Rose Modesto (sem partido) declararam voto e forças à favor do militar. De uma tacada só, uma única campanha reúne os principais escândalos políticos do MS em um só lugar.

Logo após o final da apuração, por urnas eletrônicas, Contar afirmou que não aceitaria alianças com todo mundo. “Só aceitaremos alianças das pessoas e grupos que tenham a mesma bandeira que a nossa” – a fala foi gravada. Porém, duas semanas depois o deputado estadual reuniu no palanque nomes dos mais conhecidos, e antigos, da política sul-mato-grossense.

Primeiro foi Marquinhos Trad, assolado por uma derrota acachapante ao Governo de Mato Grosso do Sul. Em reunião do PSD semana passada, o ex-prefeito declarou voto e apoio ao Capitão. Marquinhos foi alvo do mais recente escândalo político regional, centro de denúncias de assédio sexual, inclusive dentro do Paço Municipal.

Já nesta semana, na segunda-feira, a ex-vice-governadora e deputada federal Rose Modesto subiu no palanque de Contar. A ex-tucana deixou o partido para migrar ao União Brasil e acabar em 4ª lugar nas eleições deste ano. Logo após a derrota, além do apoio ao Capitão, saiu também do novo partido. Rose é uma das estrelas da Coffee Break, processo do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) que abalou Campo Grande. À época o então procurador-geral de Justiça de Mato Grosso do Sul, Paulo Passos, pediu abertura de procedimento investigatório complementar da operação Coffee Break contra seis pessoas, incluindo Rose, que era vice-governadora. A investigação tratou de suposto esquema para cassar o então prefeito Alcides Bernal e ainda está em época de instrução. Rose consta em diversos diálogos da operação.

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O apoio de maior repercussão, e comemoração pela equipe de Capitão Contar – com direito a nota de agradecimento –, foi do ex-governador André Puccinelli (MDB), terceiro colocado no primeiro turno regional. Puccinelli é, de longe, atualmente o político mais ligado à chamada ‘velha política’ em Mato Grosso do Sul. Mesmo assim, a aliança Contar-Puccinelli foi fechada.

Puccinelli foi a grande estrela da Lama Asfáltica, maior operação contra a corrupção da história de Mato Grosso do Sul. Foi preso e chegou a usar tornozeleira eletrônica. Até hoje responde processos judiciais por supostas falcatruas em obras públicas.


 

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