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18/10/2018 17:39

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À polícia, filho de desembargadora disse ter arma ilegal para se proteger de desafeto em SC

Em 1ª audiência, três testemunhas faltam para defender Breno Solon, que também responde por tráfico internacional de drogas

A 4ª Vara Criminal de Campo Grand realizou nesta quinta-feira (18) a primeira sessão de depoimentos sobre a acusação de Breno Fernando Solon Borges, filho da desembargadora afastada Tânia Garcia Borges, por porte de arma de uso restrito. Aos policiais rodoviários federais que atenderam o caso e foram testemunhas de acusação, ele teria dito que a arma seria para proteger-se.

As testemunhas relatam à juíza May Melk Amaral Penteado Siravegna que ele se negava a assumir porte de arma ilegal quando foi abordado em operação contra o abuso infantil no período de Carnaval, em 24 de fevereiro de 2017, na BR-163. Durante revista, Breno se exaltou disse e que ninguém poderia mexer no carro.

Os policiais perceberam que um compartimento estava trancado à chave, e o rapaz se recusou a abrir. Somente quando iriam arrombar, ele assumiu que tinha a arma calibre .9mm e munição ilegal.

A desculpa dada à polícia era que estavam indo até Santa Catarina, mas tinha desavença com pessoa no outro Estado e queria se proteger.

As testemunhas ainda afirmam que foram até o veículo do rapaz pela suspeita de que havia uma menor de idade com ele, o que foi confirmado. Na camionete conduzida por Breno, estava uma jovem de 17 anos, sua mãe e outra mulher. A relação entre eles não foi esclarecida.

Ausências

Três pessoas que iriam depor a favor do rapaz faltaram, entre elas uma psiquiatra. Portanto, depôs somente sua psicóloga, que pediu para a imprensa sair da sala de oitivas por questões de ética profissional.

Conforme seu advogado no caso Renê Siufi, a defesa tem 10 dias pra localizar quem não compareceu e uma nova audiência foi marcada pra março. O rapaz permanece detido em Três Lagoas e preferiu não realizar depoimento por videoconferência, sendo ouvido apenas no dia 3 de abril de 2019.

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