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12/02/2021 18:46

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Bolsonaro deve gastar R$ 23 milhões só com propaganda defendendo hidroxicloroquina

Ações de publicidade também vendem outros remédios sem eficácia comprovada contra a covid-19

Propaganda defendendo o tratamento precoce com diversos medicamentos, entre eles a hidroxicloroquina, vai custar R$ 23, 4 milhões aos cofres públicos. A questão é que os medicamentos não têm eficácia comprovada contra a covid-19. 

Conforme o Congresso em Foco, a Secretaria de Comunicação do atual governo mantém uma campanha intitulada ‘’Covid-19 – Cuidado Precoce’’. O contrato que rege as ações de marketing soma R$ 19,9 e foi firmado pelo antigo Ministério do Esporte. Uma única empresa promoveu 260 comerciais em rádios, TVs e outdoors, de 16 de novembro a 30 de dezembro do ano passado. 

O Ministério da Saúde entrou com R$ 3,4 milhões em outra campanha, de nome “Campanha de Cuidado Precoce”, com base em três outros contratos.

A empresa Calia Y2 recebeu, até o momento, R$ 6,1 milhões, sendo que após a dedução de impostos, ficou com R$ 5,9 milhões. 

Ainda segundo o site, em uma primeira versão da reportagem, a informação da Secom era que o gasto com as campanhas soma R$ 13 milhões. Porém, nesta sexta-feira (12), com as informações prestadas pelo Ministério da Saúde, o valor sobe para R$ 23,4 milhões.

O maior contrato da Calia Y2 foi com a TV Record. Em duas notas fiscais, a agência recebeu R$1,31 milhão para veiculação da campanha na emissora, que teve alcance nacional. 

A maioria das notas fiscais relativas à campanha de tratamento precoce – 189 das 259 confirmadas pelo ministério – se refere a campanhas em emissoras de rádio. A lista, diz o Congresso em Foco, disponível na base de dados do governo federal, indica que a pasta gastou R$ 741 para veicular a campanha na Alvorada FM, de Parintins, Amazonas; outros R$ 2.316 foram para a Boa Vontade FM em Manaus; e R$ 2.394 para a Aleluia FM.

O questionamento da reportagem se refere ao fato dos medicamentos, que envolvem cloroquina, hidroxicloroquina, ivermectina, azitromicina, nitazoxanida, corticoide, zinco, vitaminas, anticoagulante, ozônio por via retal e dióxido de cloro. A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) não recomenda tratamento precoce para covid-19 com qualquer medicamento. 
 

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