Política

25/09/2019 13:00

Estreante no Itop, Delcídio vira o líder de rejeição em Campo Grande

Ex-senador é destaque negativo em nova rodada de pesquisa

25/09/2019 às 13:00 | Atualizado 26/09/2019 às 07:49 Vinícius Squinelo
Ex-senador não está bem visto com a população - Wesley Ortiz

Delcídio do Amaral, agora no PTB, resolveu colocar o nome à disposição para a Prefeitura de Campo Grande, que estará em jogo nas eleições 2020. Porém, a notícia não é nada boa para o ex-senador: ele ultrapassou todos os concorrentes, pelo menos na rejeição dos eleitores. É o que mostra o Itop (Instituto TopMídia de Pesquisas), que ouviu 1.200 campo-grandenses neste mês, o maior número em trabalhos deste tipo na cidade.

Após voltar ao roll político e assumir o PTB, o nome de Delcídio foi colocado para avaliação dos eleitores campo-grandenses (você pode ler como ele está clicando aqui para um quadro e aqui para outro). Porém, o destaque para o agora petebista foi no quesito rejeição.

Delcídio lidera com 22% da rejeição, seguido de perto por André Puccinelli (MDB), que tem 19%. Dagoberto Nogueira (PDT) é o terceiro colocado (16%), acompanhado de Beto Pereira (8%).

A rejeição ao prefeito Marquinhos Trad (PSD) despencou após o mês de aniversário da Capital, caindo de 14% para 7%. Rose Modesto (PSDB) fica com 6%. Odilon de Oliveira (sem partido), Capitão Contar (PSL) e Lucas de Lima (SD) têm, todos, 5% de rejeição. Sérgio Harfouche fecha a lista com 1%. Não sabe ou não responderam fechou a pesquisa com 6%.

Em comparação ao levantamento anterior, foram retirados os nomes de Zeca do PT, Athayde Nery e Marcelo Bluma para o teste de novos quadros para as eleições 2020. Zeca, inclusive, liderava anteriormente a rejeição na cidade.

A pesquisa foi realizada pelo Itop entre os dias 9 e 18 de setembro e ouviu 1.200 campo-grandenses, a maior amostra dentre os institutos regionais. O levantamento segue estatística de idade, sexo e classe social da amostragem da Capital. Importante ressaltar que, como ainda não estamos em período eleitoral, não há necessidade do registro do trabalho junto ao Tribunal Superior Eleitoral.