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Polícia

08/10/2021 09:00

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Após bater em rosto de menino, agente da PF perde cargo no Ministério

Daniel Peruzzo Jardim ocupava função no Ministério da Justiça e Segurança Pública

O agente administrativo da Polícia Federal Daniel Peruzzo Jardim, de 44 anos, perdeu um cargo comissionado que ocupava no Ministério da Justiça e Segurança Pública após bater em um garoto de 13 anos com chinelo. O caso repercutiu e ocorreu em um condomínio do Guará II, no Distrito Federal.

Segundo o G1, a  confusão teria começado por conta de uma brincadeira entre crianças. Daniel é pai de um dos envolvidos. As imagens foram registradas por câmeras de segurança.

Questionado, o Ministério  não informou se a perda do cargo tem a ver com o caso, nem deu justificativa para a medida. Até a última atualização deste texto, o g1 também não tinha conseguido contato com a defesa do servidor.

A perda do cargo foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (6), datada do dia anterior. A função que ele ocupava previa o pagamento de gratificação de R$ 1.007,96.

O caso

De acordo com o advogado da família do menino, Júlio César da Silva Pereira, na noite do ocorrido, um grupo de crianças brincava na garagem do condomínio. Elas teriam escondido o chinelo de uma menina, que foi reclamar com o pai.

"O homem desceu até a garagem e encontrou o par de chinelos ao lado do adolescente, presumindo que teria sido o garoto que escondeu o chinelo da filha. O homem pegou a sandália e agrediu o menino com o calçado. Ele ainda bateu nele chamando o menino de ladrãozinho", conta o advogado.

Daniel foi indiciado pela 4ª Delegacia de Polícia, no Guará II. O caso foi registrado como lesão corporal, injúria e ameaça. De acordo com o boletim de ocorrência, além de "agredir física e verbalmente" o garoto, o agressor também ameaçou a mãe da vítima.

O advogado da família da vítima afirma que vai ingressar com uma representação contra o servidor da PF. "Vou pedir também uma medida protetiva para ele não se aproximar do condomínio nem do menino, e vou entrar com uma ação por danos morais contra o condomínio por omissão", explica o advogado Júlio César.

"O menino não está conseguindo sair de casa, a mãe está pensando em vender o apartamento, depois do ocorrido", diz.

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