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Polícia

14/05/2022 13:30

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Assassino de radiologista no Colibri alegou legítima defesa; polícia vê versão 'incompatível'

Vítima se relacionava com ex-mulher de autor e uma das motivações para o crime teria sido brigas no passado; acusado já estava monitorando Fabiano

Antônio Carlos Medeiros Veiga, 55 anos, compareceu na 5° Delegacia de Polícia Civil na manhã desta sexta-feira (13) para responder sobre o homicídio cometido contra o radiologista Fabiano Schmidt, 42 anos, no último domingo (8) em um bar da região do Jardim Colibri, em Campo Grande.

Em seu depoimento para a polícia, ele alegou legítima defesa.

Porém, a versão apresentada em depoimento é considerada incompatível com o levantamento das informações e andamento das investigações, comandado pelo delegado-adjunto Rodolfo Carlos Ribeiro Daltro.

Na presença dos advogados, o suspeito entregou a arma usada no crime e explicou ser de sua propriedade o objeto usado para a sua segurança.

Em uma das suas explicações, Antônio afirmou que teria sido agredido pela vítima e temia pela sua segurança - foi levantado pela polícia que, em fevereiro, os envolvidos tiveram uma briga em um bar.

Mas que o agravamento da situação, em razão do relacionamento da ex-mulher do assassino com Fabiano, levou o autor a 'prometer' vingança. O delegado apontou que o autor estaria monitorando o radiologista, tanto que no dia do crime, ele teria passado pelo menos três vezes no bar onde estava o casal antes de cometer o assassinato.

No final da tarde daquele 8 de maio, Antonio teria estacionado sua motocicleta próximo ao bar, chegado sem que as vítimas percebessem e disparado um tiro contra Fabiano.

A mulher ainda tentou evitar novos disparos, mas não foi o suficiente e o autor disparou mais quatro vezes, totalizando cinco disparos, acertando todos na vítima.

Pedido de prisão

Na última quarta-feira (11), o delegado avançou com um pedido de prisão preventiva contra o acusado de homicídio. Porém, na quinta-feira (12), o advogado do autor compareceu na delegacia e toda a situação foi apresentada.

O Poder Judiciário ainda não tomou uma decisão sobre o pedido da polícia.

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