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Polícia

28/07/2017 11:54

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De Porshe a Renegade, investigados pela PF ostentavam só veículos de luxo

Os envolvidos desviaram cerca de R$ 350 milhões do Fisco, segundo a estimativa dos investigadores

Investigados pelos crimes de sonegação fiscal, organização criminosa, falsidade ideológica, estelionato qualificado, fraudes previdenciárias e lavagem de dinheiro, os alvos da Operação Labirinto de Creta – Fase II só ostentavam carros de luxo. Entre os carros apreendidos na manhã desta sexta-feira (28), apenas dois podem ser considerados ‘modestos’.

Os veículos recolhidos pela PF se destacam pelas marcas conhecidas tanto pelo conforto quanto pelo preço, em alguns casos incompatíveis com a renda que os investigados declararam à Receita Federal. Entre os veículos estão um Porsche, um Hyundai IX35, um Jeep Renegade, uma Dodge Ram, uma VW Amarok , um Audi, um Fiorino e uma Savero

Durante a Operação, os policiais ainda encontraram um televisor avaliado em R$ 89 mil, joias, bebidas alcoólicas, relógios e até dinheiro escondido em uma bíblia. Entre os alvos está o dono da Frizelo Frigorífico Ltda e Frigolop Frigoríficos Ltda, José Carlos Lopes, e o escritório Souza, Campos e Peró.

Os envolvidos desviaram cerca de R$ 350 milhões do Fisco, segundo a estimativa dos investigadores. A Força-Tarefa faz parte de um esforço de combate a organizações criminosas que se utilizam de empresas para a sonegação de altos valores, o não pagamento de obrigações previdenciárias e de direitos trabalhistas de empregados.

A investigação ficou concentrada no setor de frigoríficos, “mais especificamente um grupo econômico que apresenta faturamentos elevados, porém com ausência ou inexatidões nas escriturações contábeis”.

Segundo a PF, “nesta linha, apurava-se o crédito tributário, porém, não era possível reaver os valores sonegados, haja vista o quadro societário pertencer a pessoas desprovidas de capacidade econômica. Os bens adquiridos, frutos da sonegação fiscal, restavam “blindados” pelos reais proprietários, com a utilização de “laranjas” ou de empresas criadas para este fim”.

Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em residências dos investigados e empresas ligadas e vinculadas à suposta organização criminosa. Participaram da Operação cerca de 100 policiais federais, 18 auditores fiscais e 14 analistas da receita federal. Além de Campo Grande, foram vasculhados endereços em Terenos e São Paulo (SP).

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