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Polícia

28/07/2017 17:00

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Defesa diz que empresário acompanhou 'de perto' operação da PF em sua residência

Empresário foi alvo de operação pela PF e Receita nesta manhã em Campo Grande

Advogado do empresário José Carlos Lopes, ou Zeca Lopes como é mais conhecido, um dos alvos da Operação Labirinto de Creta – Fase II, realizada na manhã desta sexta-feira (28), disse que o empresário estava em sua residência e que acompanhou de perto toda operação. O trabalho foi realizado pelos agentes da Polícia Federal e da Receita Federal.

Segundo o advogado Tiago Moreira, do escritório do advogado José Belga Trad, que cuida do caso, a defesa esteve na sede da Polícia Federal para pegar documentos relativos às apreensões que ocorreram em diversos endereços da família do empresário. "Vim aqui para pegar a ordem judicial e da busca e apreensão para que possamos tomar as medidas cabíveis", disse.

O advogado disse que foi até a residência do empresário para acompanhar o andamento da operação da Polícia Federal. "Ele está na cidade, estava na casa dele e acompanhou de perto toda a operação", disse.

Embora o delegado regional de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, Cleo Mazzotti não tenha confirmado os nomes dos investigados durante coletiva de imprensa nesta manhã, na sede da Polícia Federal, e afirmado que o processo está sob segredo de justiça, o delegado explicou que pelo menos 10 pessoas são investigadas e pertencentes ao mesmo núcleo familiar. "Porém, o número pode ser mais, uma vez, que eles utilizavam laranjas".

O delegado não soube precisar o volume de bens apreendidos, uma vez, que a Polícia Federal continua cumprindo os 15 mandados de busca e apreensão em Campo Grande, Terenos e na capital paulista. "Mas pelo menos foram apreendidos aproximadamente 15 veículos de alto padrão, além de diversos eletrônicos também de alto valor e outros objetos. Somente em um endereço, foram apreendidos R$ 700 mil em vinhos e um televisor avaliado em R$ 90 mil".

Os crimes cometidos apontados pela Polícia Federal são de ordem tributária e previdenciária, cuja a pena é de 2 a 5 anos; falsidade ideológica, pena de 1 a 5 anos, estelionato qualificado, de 1 a 5 anos, sonegação de contribuição previdenciária, de 2 a 5 anos, lavagem de dinheiro, de 3 a 10 anos, e organização criminosa, de 3 a 8 anos. "A pena maior pode chegar a aproximadamente 38 anos de prisão".

Sobre o grupo

Embora Cleo não tenha confirmado os nomes dos investigados, uma vez, que o processo está sob segredo de justiça, o delegado explicou que 10 pessoas são investigadas e são pertencentes ao mesmo núcleo familiar. "Porém, o número pode ser mais, uma vez, que eles utilizavam laranjas".

'Todos poderão ser alvos de investigação em um segundo momento', disse o delegado que ainda afirmou que não acredita que os integrantes do grupo familiar fujam do país. "Nós estamos acompanhando todas as movimentações", comentou.

O delegado ainda afirmou que o frigorífico da família localizado em Terenos foi alvo da operação, além de escritório na Capital. "Só em Campo Grande foram 14 mandados de busca e apreensão", disse. Além disso, em São Paulo, o alvo foi um apartamento da família. De lá, todos os bens apreendidos serão trazido para Campo Grande.

O auditor fiscal da Receita Federal, Henry Tamashiro de Oliveira, ainda afirmou que até o momento, sete empresas estão envolvidas no esquema, mas o número pode chegar a 10. "Nós ainda estamos levantando essa informação".

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