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Polícia

Oito pessoas já foram ouvidas em investigação da morte de diarista em riacho no Nova Lima

O cadáver já em avançado estado de decomposição foi localizado às margens de um riacho do Bairro Nova Lima

12 fevereiro 2019 - 10h16Por Anna Gomes

Ainda é um mistério para a polícia as causas da morte da diarista Rosana dos Santos Dantas, 32 anos, que teve o corpo encontrado no último dia 3 deste mês. O cadáver, já em avançado estado de decomposição, foi localizado às margens de um riacho do Bairro Nova Lima, em Campo Grande.

De acordo com o delegado Paulo Sérgio, da 2ª Delegacia de Polícia Civil, até a manhã desta terça-feira (12), pelo menos oito pessoas próximas de Rosana já haviam prestado depoimento, mas a autoridade adianta que precisa aguardar os laudos para descobrir as causas da morte da diarista.

“Os laudos ainda devem demorar cerca de 20 dias para ficarem prontos. A morte dela é um mistério que logo deve ser desvendado. Já ouvimos várias testemunhas para saber como foi a rotina da vítima no dia que ela acabou morrendo”, disse.

Ainda segundo o delegado, a diarista era casada e tinha quatro filhos com idade de 3 a 13 anos e o caçula ainda era amamentado. Ela era acostumada a frequentar o riacho para se refrescar em dias quentes, mas Paulo Sérgio reforça que só os laudos poderão mostrar o que de fato aconteceu com Rosana.

“Os moradores do bairro são acostumados a irem até o riacho para tomarem banho. Já ouvimos o marido, o pai e pessoas que estavam com ela no dia que sumiu. De acordo com as primeiras investigações, a vítima não aparenta ter inimigos”, disse.

O caso

O cadáver foi encontrado por moradores que tomavam banho no riacho, localizado na região norte da Capital. Eles informaram que viram algo boiando e acharam que fosse um travesseiro. Ao se aproximarem, perceberam que era uma pessoa e acionaram equipes do Corpo de Bombeiros e Polícia Militar. No local não havia documentos para identificação da vítima.