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Política

Apontados como chefes de organização criminosa, Puccinelli, Amorim e Giroto dormem juntos em cela

André Puccinelli pai e André Júnior foram presos pela Polícia Federal por corrupção

20 julho 2018 - 19h00Por Celso Bejarano

Tidos pela Polícia Federal como chefes de organização criminosa, o ex-governador André Puccinelli, pré-candidato ao governo pelo MDB, o empreiteiro João Amorim, e o ex-deputado federal Edson Giroto, vão dormir juntos na noite desta sexta-feira (20), numa mesma cela do Centro de Triagem Anísio Lima, no Jardim Noroeste, em Campo Grande, onde fica o complexo penitenciário da cidade.

Puccinelli foi preso nesta sexta pela manhã pela Polícia Militar por determinação da 3ª Vara Federal. Ele foi denunciado pelo MPF (Ministério Público Federal) por superfaturamento de obras, fraudes em licitação, lavagem de dinheiro e corrupção. Eles estão acompanhados do filho do ex-governador, André Puccinelli Júnior, que abriu mão da prerrogativa de cela especial por ser advogado para ficar junto ao pai.

Amorim e Giroto foram presos em maio passado pelos mesmos crimes. Segundo o MPF, Amorim, o empreiteiro era quem comandava o chamado “Núcleo Proteco”, nome da empresa dele e Giroto seria o chefe do núcleo político do “Núcleo Agesul”, órgão estadual que cuida das obras públicas.

Giroto foi secretário estadual de Obras e era próximo de Amorim, que vencia a maioria das licitações promovidas nas gestões de Puccinelli (2007-2014). E Puccinelli era amigo dos dois.