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Política

21/05/2020 13:22

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Depois de discussão, requerimento que pede transparência do Proinc é negado por um voto de diferença

Vereadores querem dados de todos os contratados após denúncias de irregularidades no Distrito de Anhanduí

Após muita briga e discussão na Câmara, o requerimento que pedia dados de pessoas contratadas pelo Proinc (Programa de Inclusão Profissional) à Funsat (Fundação Social do Trabalho) não foi aprovado por um voto de diferença, nesta quinta-feira (21). O documento foi elaborado após diversas denúncias sobre possível cabide de emprego, no Distrito de Anhanduí.

Desde o início deste ano, denúncias foram realizadas por moradores do Distrito, e há dois meses a vereadora Dharleng Campos (MDB) enviou ofício à Funsat  pedindo nomes e funções dos contratados, mas não teve resposta do setor responsável.

Ela chegou a tentar requerimento, mas teve o documento negado pela Casa de Leis, em votação. Hoje, o requerimento com os mesmos pedidos fora emitido pelo vereador André Salineiro (Avante), e também negado por 13 votos contra. 

Votaram contra o documento os vereadores: Ademir Santana (PSDB), Ayrton Araújo (PT), Betinho (Republicanos), Carlão (PSB), Cazuza (PP), Chiquinho Telles (PSD), Cury (DEM), Gilmar da Cruz (Republicanos), Odilon Júnior (PSD), Otávio Trad (PSD), Valdir Gomes (PSD), Francisco (PSB) e Willian Maksoud (DEM).

Votaram a favor: Salineiro, Delegado Wellington (PSDB), Dharleng  Campos (MDB), doutor Lívio (PSDB), Loester (MDB), Wilson Sami (MDB), Eduardo Romero (Rede), Cida do Amaral (PSDB), João César (PSDB), Papy (SD), Jeremias Flores (Avante) e Vinicius Siqueira (PSL).

Os vereadores Fritz (PSD) e Júnior Longo (PSDB) se ausentaram da sessão, o presidente João Rocha (PSDB) e Antônio Cruz (PSDB) não compareceram e 12 parlamentares votaram a favor do requerimento. 

Brigas e tolhimento da palavra

A sessão de hoje foi uma verdadeira revolta e vereadores acusam o vereador Chiquinho Telles de desrespeito. Parlamentares como doutor Lívio, Papy, Dharleng e André repetiram que cada vez que usam a palavra e apresentam requerimentos são tolhidos por Telles, que atrapalha a fala e responde incessantemente fora do microfone. 

Papy (SD) comentou sobre brigas a cada vez que o documento é apresentado. “Falar sem o microfone é muito fácil, quero ver o vereador [Chiquinho] falar no microfone”.

Concordando, Lívio afirmou sobre as ações repetitivas de desrespeito. “Não é a primeira vez, eu já fui agredido desta forma, vereador Vinicius, Loester, Dharleng. Vários vereadores já foram desrespeitados ao longo deste mandato. 
Até o presidente da mesa”.

(Vereador Chiquinho Telles usando a Tribuna. Foto: Reprodução live Facebook)

Ele continuou e falou que ofícios de transparência não foram respondidos. “Não dá para se admitir reiteradas vezes esse tipo de comportamento. Vou mostrar a vossa excelência dois ofícios datados em dois meses, e que não foram respondidos. Não dá para aceitar o tolhimento ao uso da palavra, tem que respeitar”, disse Lívio.

(Vereador Lívio. Foto: Reprodução live Facebook)

Garantia de resposta

O vereador Otávio Trad, garantiu que o ofício, já emitido pelo vereador Jeremias Flores, será respondido. “A intenção do novo diretor-presidente da Funsat é em responder esses ofícios. Não há completo um mês da nomeação do novo diretor Luciano. Ele já demonstrou o interesse em responder e peço para que aguardem”. 

O requerimento

O requerimento negado pedia a relação completa de todos os atuais beneficiários do programa de inclusão profissional (proinc); a identificação de todos os atuais beneficiários do programa de inclusão profissional (proinc); a lotação atual de todos os atuais beneficiários do programa de inclusão profissional (proinc); a data de entrada de todos os atuais beneficiários no programa de inclusão profissional (proinc).

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