“Descanse capitão, que a campanha é nossa”. Pensando assim, candidatos do PSL, em Mato Grosso do Sul, têm dito que a prioridade nessa temporada eleitoral é a de eleger presidente da República, o militar da reserva do Exército, Jair Bolsonaro, e não privilegiar suas próprias candidaturas.
Ao menos é o que garante Loester Souza, mais conhecido como Tio Trutis, candidato do partido a deputado federal, em MS.
De acordo com Trutis, a decisão pelo “empenho total” à campanha de Bolsonaro foi definida desde que o presidenciável foi esfaqueado em Juiz de Fora (MG), no dia 6 de setembro, e, a partir de então, enfrenta rigoroso tratamento médico em hospital de São Paulo.
E, pelos recentes diagnósticos médicos, dificilmente o presidenciável retoma a conhecida campanha de corpo a corpo ao menos no primeiro turno.
Trutis afirmou que o todo o PSL estadual oferta a Bolsonaro um “apoio incondicional” por acreditarem em seus ideais.
O candidato, que disse não ser político e que faz campanha com dinheiro do bolso, afirmou ainda que as carreatas e eventos pró-Bolsonaro promovidas até agora ocorrem de maneira voluntária.
“Por onde vamos a aceitação por Bolsonaro é arrebatadora. Assumimos a candidatura dele mais que as nossas próprias campanhas”, afirmou Trutis.
O PSL estadual informou que Bolsonaro, antes do atentado, tinha agendado uma visita a Campo Grande no dia 14 deste mês. Agora, o partido tenta acerca a vinda de um dos filhos do presidenciável que comandam a campanha do presidenciável.