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Política

19/12/2018 18:05

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‘Contente’, André aguarda comunicação da Justiça para sair da cela 17 rumo à liberdade

Advogado do ex-governador fez suspense ao ser questionado se mais gente sairia junto da famosa cela, onde estão Giroto e Amorim

A notícia de que será libertado da prisão deixou André Puccinelli bastante feliz, à espera apenas da comunicação oficial da Justiça para sair do complexo do Presídio do Segurança Máxima de Campo Grande, um dia antes de completar cinco meses por lá. As informações são de seu advogado, Renê Siufi, que passou a tarde com seu cliente.

Sorridente, o defensor saiu do complexo penitenciário por volta de 17h40 desta quarta-feira (19) e disse ter expectativas que Puccineli saia até amanhã. Ele riu ao ser questionado se mais presos na cela 17, onde seu cliente está com Edson Giroto e João Amorim, devem sair junto. “Não posso falar”, se limitou a dizer Siufi sobre o assunto.

O ex-governador André Puccinelli (MDB) conseguiu, na Justiça, o direito à liberdade e deve passar o Natal em casa, com a família. A decisão é da 6ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça), com relatoria da ministra Laurita Vaz, conforme publicado nesta quarta-feira (19). O filho dele, André Puccinelli Junior, também será beneficiado.

Prisão

Dono de apreciável currículo político, principiado como secretário estadual de Saúde, em 1983, e concluído em dezembro de 2014, período de ininterruptos 31 anos de magnificente carreira pública, o médico André Puccinelli, 70 anos, estava preso desde 20 de julho, quando foi deflagrada a penúltima fase da Operação Lama Asfáltica.

Réu em diversas ações penais, se sentenciado, Puccinelli pode receber pena de prisão que duraria por meio século. É certo, no entanto, que ele não poderia cumprir a sentença total por contar com benefícios concedidos a réus com idade superior a 70 anos e pelo fato que, no Brasil, a condenação máxima contra uma pessoa não pode superar a casa dos 30 anos.

Ele é investigado por lavagem de dinheiro (pena máxima 10 anos), fraude em licitação (até 5 anos), desvio de recurso público (até 12 anos), corrupção (até 12 anos) e superfaturamento de obras. Segundo a PF (Polícia Federal), ele seria o mentor de grande quadrilha que dominava os contratos públicos durante sua gestão.

(Colaboraram Diana Christie, Vinicius Squinelo e Celso Bejarano)

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