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Política

Defesa de Bernal nega sumiço de dinheiro do IMPCG e atribui multa a Olarte

Alcides Bernal foi multado por supostas irregularidades em aplicações do IMPCG

28 março 2019 - 13h38Por Rodson Willyams

O advogado Wilton Acosta, que defende Alcides Bernal (PP), negou o sumiço de R$ 100 milhões do IMPCG no período em que o progressista esteve à frente da Prefeitura de Campo Grande. Wilton afirmou que o dinheiro estava aplicado e cumpria apenas o 'modus operandi' de administrações anteriores geridas pelo ex-governador André Puccinelli  (MDB) e do hoje senador Nelsinho Trad (PSD).

"Houve uma apuração de uma denúncia, mas conclui-se que não houve desvio de R$ 100 milhões. O dinheiro estava lá, mas aplicado em instituições financeiras. O TCE entendeu que a legislação não permitia essas aplicações do fundo previdenciário e considerou irregular. Mas a administração apenas seguiu o que as administrações anteriores vinham fazendo e também não poderia tirar o dinheiro", explica o advogado e ex-secretário municipal da Juventude.

Edgar ainda afirma que o município de Campo Grande não teve prejuízo algum neste caso. "O que aconteceu foi apenas uma recomendação do Ministério Previdenciário que disse que as aplicações não poderiam ocorrer, mas o dinheiro esta lá".

Multa que não cabe a Bernal

Wilton ainda declarou que a multa de 200 UFERMS (R$ 5.518,00 em valores atualizados em março) deveria ser aplicada a quem comandava a cidade no período, no caso, o ex-prefeito Gilmar Olarte.

"A multa corresponde a suposta irregularidade na aplicação dos recursos financeiros  no período de 2015, época que Bernal não estava prefeito e sim Gilmar Olarte, sendo que Bernal retornou ao cargo em agosto de 2015. Portanto foi o responsável pela prestação de contas respectiva ao ano de 2015", explica.

O mesmo ainda explicou que vai recorrer a decisão e indicar a quem de direito cabe a multa.