O ano fecha e os senadores sul-mato-grossenses terminam 2019 com alguns projetos aprovados e posições em comissões importantes no Senado. Em destaque, a senadora Simone Tebet (MDB/MS), presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) que fez história como a primeira mulher a ocupar o cargo e pela alta produtividade.

Dentre projetos importantes para o país, e os temas que passaram pela CCJ em 2019 estiveram: a Reforma da Previdência, a PEC Paralela, a Cessão Onerosa, a prisão após condenação em segunda instância, o pacote anticrime e a transformação do feminicídio em crime imprescritível.

“Este ano não foi um ano fácil para nenhum de nós, não foi um ano fácil para o país, muitos desafios a enfrentar. Esta Casa teve que enfrentar um dos momentos mais difíceis como a aprovação de uma reforma previdenciária que embora dura, necessária”, disse Simone Tebet.

Porém, críticas de Tebet ao presidente pegaram mal com os bolsonaristas, que viraram sua artilharia virtual contra a senadora.

NELSON

O senador Nelsinho Trad (PSD/MS) que está à frente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, enfrentou diversos desafios. Dentre eles, sabatinar e enviar 33 embaixadores que representam o Brasil em países diversos.

Trad destacou que debateu temas importantes como a crimes cibernéticos, sobre o Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras) em Mato Grosso do Sul e Rota Bioceânica.

“Além de projetos como o Sisfron, visando o uso de sistema informatizado nas fronteiras em especial o MS, que faz fronteira com Paraguai e Bolívia, destacamos as tratativas da Rota Bioceânica que vai trazer um avanço imensurável ao Estado e a país. Dessa forma fechamos com chave de ouro, e prontos para os desafios de 2020”, diz o senador Nelsinho.

Trad defende a reforma tributária e também preside o Parlasul (Parlamento do Mercosul), que possui dez senadores e 27 deputados. Eles tratam de acordos econômicos em negociação pelo Mercosul.

BOLSONARISTA

Do PSL, a senadora Soraya Thronicke foi a relatora da lei que institui carteira de identificação da pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A proposta foi aprovada pelo Senado e visa garantir prioridade de atendimento desses cidadãos. 

Ela, também votou a favor do pacote anticrime e apresentou propostas para isentar o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) do leite a produtores e para que o governo federal utilize uma hora diária em horário nobre para apresentar projetos. Esse último causou polêmica e reprovação geral, principalmente por lembrar a época da Ditadura Militar, em que as emissoras eram obrigadas a transmitir propagandas e notícias do governo.

Soraya votou contra o aumento do fundo eleitoral, e entre os favoráveis estão o projeto sobre o novo Revalida, PEC Paralela e Reforma da Previdência.