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Tratamento

há 2 semanas

Com diagnóstico de autismo e hipotonia, bebê de 11 meses espera há 6 meses por fisioterapia no SUS

Sem previsão de atendimento e sem resposta da Defensoria, mãe se desespera diante do atraso no desenvolvimento da filha

Prestes a completar um ano, Ester Tiaguas Martinez espera há 6 meses por atendimento na rede pública que ajude no tratamento da hipotonia condição caracterizada pela diminuição do tônus muscular, impedindo o desenvolvimento do corpo como endurecer ou engatinhar. De Campo Grande, a família já buscou ajuda até na Defensoria Pública, mas nenhuma resposta foi dada até o momento.

Segundo a mãe, Fabiana Aparecida dos Santos Tiaguas, de 30 anos, a filha há seis meses por atendimento de fisioterapia pelo SUS (Sistema Único de Saúde), mas até agora não foi chamada nem há qualquer previsão para o início do tratamento.

Do lar e com outros três filhos para cuidar, Fabiana busca ajuda para a filha desde quando Ester tinha ainda 5 meses e apresentou atraso no desenvolvimento. "Ester não senta, não engatinha, não emite sons e não come comida", explica a mãe.

Aos 5 meses Ester também entrou na fila de espera por atendimento na APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), mas ainda não teve qualquer retorno.

"Ela precisa de estimulação precoce urgente. O neurologista recomendou fisioterapia três vezes por semana, mas ninguém chama. Eu paguei consulta particular no começo, mas não tive mais condições de continuar", desabafa Fabiana.

A pediatra responsável pelo acompanhamento também não autorizou a introdução alimentar da criança, devido ao atraso no desenvolvimento. Segundo a mãe, mesmo tendo buscado a Defensoria Pública desde março deste ano, ainda não conseguiu qualquer retorno.

"A gente se sente esquecida. Estou lutando sozinha com uma criança que precisa de ajuda agora, não dá para esperar mais", clama a mãe.

Atualmente, Ester consegue realizar sessões de fisioterapia a cada 45 dias no Hospital Regional de Campo Grande, mas o intervalo é muito maior do que o indicado para o quadro clínico e só deve durar até ela completar 1 ano e 6 meses.

"Ela precisa desenvolver. Eu vejo que ela quer, mas o corpinho não responde", conta a mãe, emocionada.

A reportagem procurou a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) para esclarecimentos sobre o caso e demora no atendimento e aguarda retorno.

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