Quando foi indicado para o cargo de ministro da saúde em 2019, o Democrata Luiz Henrique Mandetta, sequer imaginava que enfrentaria problemas mundiais, que põem em risco a saúde dos brasileiros. Com a chegada do coronavírus e novo corona no Brasil, o trabalho do gestor está sob olhares de milhões.
Em um cenário de crise, aquele que se sobrepõe se destaca. Em 2019, a ministra Tereza Cristina teve um bom desempenho no desenvolvimento da pasta de Agricultura e Mandetta ficou um pouco escondido, agora ele é a bola da vez e pretende demostrar ‘a que veio’.
E o trabalho vem sendo elogiado. Mandetta ganhou as páginas dos grandes jornais do Brasil, no geral com elogios sobre a atuação nesta nova crise mundial.
A doença é nova e foi necessário mudar algumas maneiras de enfrentamento. Além disso, algumas regiões do país também passa por epidemia de dengue, o que acarreta planos em diversas áreas da saúde. Em Campo Grande, por exemplo foi decretado situação de emergência para prevenir a epidemia de dengue eminente.
Atuação contra o coronavírus
Até ontem, eram 13 casos confirmados no Brasil e dentre as ações para combater a doença, o Ministério da Saúde vai ampliar medidas para reforçar a assistência hospitalar. Segundo a pasta, os primeiros reforços serão na Atenção Primária, para evitar que as pessoas procurem os hospitais em um cenário de grande circulação do coronavírus. De acordo com Mandetta, o programa Saúde na Hora será ampliado nos municípios, aumentando as unidades de saúde que ficam abertas até às 22h ou aos finais de semana para atender à população.
“Essas medidas são típicas da organização do nosso sistema de saúde pública. Temos um país continental e precisamos nos preparar para todas as possibilidades que esse vírus possa nos trazer”, disse o ministro durante a coletiva de imprensa, nesta sexta-feira (6).
A Alteração dos critérios de vigilância também está vigente. Agora, todas as pessoas que chegarem ao Brasil de países da América do Norte, Europa e Ásia, e tiverem sintomas como febre, coriza, tosse, falta de ar poderão ser considerados casos suspeitos de COVID-19.
“Não faz mais sentido classificar pelo nexo de país, mas de viagem ao exterior. Nossos principais voos internacionais vêm da Europa e América do Norte, e considerando que são grandes combinações de destinos ampliam-se as possibilidades de entrada do vírus. Dessa forma já não faz mais sentido olhar apenas por países que estão na lista de transmissão local ou comunitária”, esclareceu o ministro.