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16/06/2018 09:47

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Com uso da tecnologia, França vence Austrália em jogo que entra para a história das Copas

Partida teve primeiro pênalti marcado com uso do VAR (feito por Griezmann) e gol com sensor ativado pelo chip na bola (Pogba). Australianos marcaram de pênalti, com Jedinak

A vitória por 2 a 1 da França sobre a Austrália, na manhã deste sábado, na Arena Kazan, entrou para a história das Copas do Mundo. Não pela qualidade do futebol, mas pelo uso da tecnologia. Foi a primeira vez que o árbitro de vídeo (VAR, na sigla em inglês) mudou uma decisão do árbitro, culminando em pênalti para a França (anotado por Griezmann). 

Foi também a primeira partida em 2018 com um gol assinalado com o sensor ativado pelo chip na bola, que, após chute de Pogba, bateu no travessão e então atrás da linha do gol da Austrália, antes de voltar para o campo (em 2014, o recurso já havia sido utilizado). 

Os australianos lutaram muito e chegaram a empatar o jogo com Jedinak, num pênalti bizarro de Umtiti (lance em que o árbitro uruguaio Andrés Cunha levou alguns segundos antes de tomar a decisão, mas, neste caso, não há como cravar que houve interferência do VAR). Mas a França, longe de ser brilhante, e com a ajuda da tecnologia, acabou saindo vitoriosa.

COMO FICA?

Confirmando seu favoritismo, ainda que sem jogar bem, a França larga na frente no Grupo C, com três pontos. Peru e Dinamarca fazem o segundo jogo da chave às 13h, em Saransk.

O QUE VEM POR AÍ

A segunda rodada do Grupo C será disputada na quinta-feira. A Austrália encara a Dinamarca às 9h (de Brasília) em Samara. Já a França pega o Peru em Ecaterimburgo, às 12h.

VAR EM AÇÃO

E com polêmica. Em lance aos 9 minutos do segundo tempo, Griezmann caiu na área em jogada com o lateral Risdon. O árbitro uruguaio Andrés Cunha, num primeiro momento, entendeu que não houve nada - inclusive fez o sinal de que a jogada havia sido limpa. Na sequência, porém, optou pelo recurso de vídeo. Diante do replay, vendo a jogada por vários lances, Cunha entendeu que o toque de Risdon em Griezmann era faltoso e apitou o pênalti, para revolta da torcida australiana, ampla maioria na arena de Kazan. Na cobrança, o próprio Griezmann marcou, abrindo o placar. Foi a primeira intervenção do VAR na história das Copas.

E MAIS PÊNALTI NA SEQUÊNCIA

Três minutos após o gol francês, pênalti para a Austrália. Umtiti, de forma inexplicável, meteu a mão na bola. O árbitro hesitou por um instante, mas, diante da reclamação dos australianos, marcou o pênalti. E, aparentemente, sem recorrer ao VAR.

MAIS TECNOLOGIA EM CAMPO

Aos 34 minutos do segundo tempo, outro lance com uso da tecnologia: um gol assinalado com o sensor ativado pelo chip na bola, avisando que ela passou da linha da meta defendida pelo goleiro Ryan. Foi em chute de Pogba, que bateu no travessão, pingou dentro do gol e voltou para o campo. O sensor dispara um alerta no relógio do árbitro, que validou o gol. Vale lembrar que, na Copa de 2014, a própria França fez um gol validado com o uso do sensor, em jogo contra Honduras, em Porto Alegre, marcado por Benzema.

PRIMEIRO TEMPO

A França criou quatro chances de gols nos primeiros oito minutos, dando mostras de que o filme que veríamos seria o massacre do goleiro Ryan. Assim que a Austrália encaixou a marcação, porém, a França mostrou que é um grande grupo de excelentes jogadores, mas não um time no nível de Brasil, Espanha ou Alemanha. Os franceses simplesmente não conseguiam criar nada. Pior: passaram a dar espaços, e, aos poucos, os australianos foram avançando. Em lances de bola parada, a Austrália teve suas melhores chances. Na principal delas, uma falta lateral, Tolisso tentou cortar e quase marcou contra - Lloris fez uma defesaça e evitou o gol da Austrália. Fosse um time brasileiro jogando em casa, na condição de favorito contra um azarão, a França teria ido para o vestiário sob vaias...

SEGUNDO TEMPO

A etapa final foi marcada pelo uso do VAR no pênalti em Griezmann e pela bizarrice da penalidade cometida por Umtiti. Com 1 a 1 no placar, os australianos se mostraram satisfeitos e recuaram o time. A França tentou ir para o ataque, mas sem se expor - Deschamps trocou Griezmann, Dembélé e Tolisso por Giroud, Fekir e Tolisso. O gol histórico de Pogba, aos 34, fez com que a Austrália partisse mais para a frente na tentativa do empate, mas aí, com mais espaços, a França cresceu e ficou muito mais perto do terceiro gol do que os australianos do segundo. No final, resultado justo: França 2 x 1 Austrália.

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