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Campo Grande

há 11 meses

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Mãe mostra filha ardendo em febre e pacientes no chão no Coophavilla (vídeo)

Também havia uma idosa em cadeira de rodas esperando ser chamada

Mãe de uma menina de 8 anos desabafou sobre a demora no atendimento à pequena, que estava com febre, na manhã e tarde desta quarta-feira (24), no Centro Regional de Saúde do Coophavilla II, em Campo Grande. A adulta registrou doentes aguardando consulta deitados no chão. 

A mulher conta que chegou à unidade por volta das 9h e passou pela triagem, que disse ter sido rápida. 

''O problema é o médico chamar, né? Esse é o problema'', lamentou. Ela disse que a garota só foi atendida porque foi até à sala da enfermeira e reforçou que a filha estava com febre. 

''... a explicação que eles deram é que não tinham o que fazer, porque os médicos de plantão estavam intubando um paciente'', informou a mulher. Ela detalhou que a menina só foi consultada por volta de meio-dia e meia. 

Ainda de acordo com o relato, a menina voltou a ter febre após a consulta. Ela teria ouvido que uma unidade móvel estaria se deslocando para atender a filha, mas não foi até o local. 

''Então, é muito triste, né? Você vir pro atendimento e a explicação que eles dão é que tem paciente sendo intubado'', desabafou novamente a acompanhante. 

A denunciante acrescentou que há pacientes idosos e cadeirantes, além de outras crianças em situação ruim no CRS. Um dos casos, diz a mulher, é de uma mãe que estava com um bebê de cinco meses com dor de ouvido e o atendimento demorou muito. Também havia uma idosa em uma cadeira de rodas aguardando ser chamada. 

Aos funcionários do CRS, a denunciante disse ter entendido a demora por causa do paciente intubado, mas questionou sobre mais médicos na unidade. 

''Põe um médico para atender as outras pessoas aqui... é simples'', refletiu a mãe. Até às 16h, a mulher ainda não havia deixado a unidade. 

Resposta 

A Sesau disse que o quadro de profissionais estava completo nesta quarta-feira, com cinco clínicos no atendimento. Mesmo com a alta demanda, todos os pacientes estavam sendo atendidos no tempo protocolar, que é de até 4 horas para casos menos graves. 

A secretaria detalhou que, nesse tipo de unidade, assim como em UPAs, os casos mais graves são atendidos primeiro e não por ordem de chegada. Na nota, a Sesau observa que a unidade atende quem chega pela porta da frente da unidade e também pacientes internos, que necessitam de observação periódica. 

Outro ponto destacado pela secretária é o caso das situações de emergência, onde há pacientes que precisam ser intubados, por exemplo, o que exige o revezamento dos profissionais de saúde entre as salas de consulta e o setor de emergência. 

Por fim, o órgão disse que foram implementadas equipes de apoio para atuarem naquelas unidades mais sobrecarregadas de pacientes. 

 

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