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Cidades

Agentes patrimoniais cobram deputados e dizem que segurança em escolas não é papel da PM

Sindicato defende que é função da categoria proteger pessoas em prédios públicos de MS

21 março 2019 - 15h25Por Amanda Amaral

Agentes de segurança patrimonial públicos de Mato Grosso do Sul se manifestaram em defesa própria na função de garantir a integridade e a vida dos estudantes e funcionários das escolas públicas do estado. Conforme a categoria, essa atuação não deveria ser da Polícia Militar. 

O comunicado é assinado pelo presidente do Sindasp, Geraldo Celestino de Carvalho, como uma resposta aos projetos de lei apresentados por deputados na Assembleia Legislativa, que excluem a categoria em seu papel. Através de nota, afirmam que compete a eles a defesa dos alunos, mas que são necessários investimentos e valorização profissional.

Conforme o texto, os agentes não recebem qualquer recurso para atuar em sua finalidade, seja em equipamentos ou outros meios de promoção da segurança. Ainda assim, seriam mais de cem profissionais com curso de pós-graduação em vigilância patrimonial e segurança dos usuários dos bens e serviços públicos estaduais. 

Em 2005, relatam que o Governo do Estado suprimiu a jornada de trabalho das escalas dos agentes diurnos que atuavam nas escolas públicas estaduais que contavam com a presença física de um agente, ao menos no período vespertino em cada unidade escolar atendida. Com isto, “sequer atendeu aos novos paradigmas de vigilância patrimonial com o implemento de tecnologias de monitoramento em matéria de vigilância na da rede pública estadual”, diz a nota.

Em 2010, projeto apresentado pelo então Deputado Coronel Ivan foi aprovado e transferiu a competência do monitoramento das escolas públicas estaduais à polícia militar. Para os agentes patrimoniais, esse não deveria ser o papel da PM.

O sindicato pede, por fim, por diálogo com parlamentares e o governo estadual para que seja repensado o modelo de segurança nas escolas públicas de Mato Grosso do Sul.