Várias entidades contra a aprovação do projeto de reforma da previdência social continuam a se organizar após semana de manifestações. Depois de passarem três dias acampados em frente ao condomínio residencial onde mora o deputado federal Carlos Marun (PMDB) e de lotarem as ruas de Campo Grande no dia 15, quando ocorreu mobilização nacional, os manifestantes agora focam em diálogo com a população comum para fortalecer a causa.

A partir desta terça-feira (21), o grupo realiza panfletagem nas feiras livres da Capital, com os principais pontos criticados sobre o projeto do governo, conforme Genilson Duarte, presidente da CUT-MS (Central Única dos Trabalhadores em Mato Grosso do Sul). No interior, aconteceu audiência pública em Jardim e estão previstas ao menos mais duas durante a semana, amanhã (22) em Aquidauana e, na quinta-feira (23), em Corumbá e Três Lagoas.

Ainda hoje, o Fórum dos Servidores Públicos de MS se reuniu para organizar a pauta que será levada amanhã ao encontro com o Governo Estadual. O grupo também chama atenção para a causa através de outdoors, colocados durante a semana em Campo Grande, Três Lagoas e Dourados.

Fórum espalha outdoors nas maiores cidades de MS. (Imagem: Divulgação)

A Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) também organiza seminários regionais contra a reforma da previdência, terceirização e reforma trabalhista. Todas as atividades acontecerão pela noite, com exceção de Rio Verde, que começou às 8h desta terça-feira.

Em Jardim, a audiência acontece no Centro de Convenções Oswaldo Monteiro ainda hoje. Amanhã, na Universidade Federal Campus I, no dia 23 em Três Lagoas, no Papillon Buffet e, na sexta-feira, 24, em Corumbá, no Campus Pantanal da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). As audiências começam a partir de 19h.