Com a segunda maior população carcerária do país, o governo de Mato Grosso do Sul pensa em ampliar as celas já existentes ao invés de construir novas unidades prisionais. O objetivo é a economia.
A informação é do secretário de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira. Segundo ele, hoje são 8 mil vagas disponíveis no Estado para quase 19 mil presos.
Videira destaca que esta solicitação não é nova, mas estava “parada” no Ministério da Justiça há anos. A intenção é retomar as negociações com Sérgio Moro. “Nós ampliamos as celas e aproveitamos a estrutura já existente: os muros, os poços, as estações para tratamento de água”, disse.
A preocupação com falta de vagas prisionais no Estado está se intensificando em meio às discussões sobre o projeto de Lei 882/2019, conhecido como “Pacote Anticrime” proposto por Moro.
Isto porque, dentre outras coisas, uma das consequências deste projeto é a “inclusão” maior de pessoas dentro dos presídios. “Nossa preocupação não é só a inclusão, mas a socialização”, finalizou o secretário.
NOVO PRESÍDIO
Uma nova unidade prisional, com capacidade para 603 vagas, está pronta em Campo Grande. O novo presídio da Gameleira, que deverá ser administrado exclusivamente por agentes penitenciários, ainda não está operando.