Acusados de torturar e espancar o filho adotivo, de 8 anos, em Londrina, o casal Israel e Sarah Zanoni, de 29 e 23 anos, defendiam o ato de adoção.
Nas redes sociais, Sarah demonstrava o seu desejo de ser mãe. Em uma das postagens, ela compartilhou uma imagem com a seguinte mensagem: “é possível se mãe, sem nunca ser gerado”.
Além disso, o casal demonstrava muito amor pelo filho, que tinha sido adotado há dois meses em Corumbá, Mato Grosso do Sul. No entanto, também defendiam que "dar palmada nos filhos educa, sim, e faz muita falta na atual geração".
Depoimento
Na última segunda-feira (9), eles prestaram depoimento e alegaram que o menino foi espancado, pois “estava de birra”. Eles tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva após audiência de custódia, segundo o jornal 24 Horas.
O menino segue internado em estado grave e chegou ao Hospital Evangélico com vários hematomas. Ele estava com a família desde outubro deste ano.
A prisão do casal tem validade de 90 dias, mas pode ser prorrogada.