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Política

13/03/2020 17:18

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Energisa nega interferir em perícia de CPI e diz que só quis 'informações técnicas' de professor

Presidente da comissão pediu para concessionária não manter contato com entidades envolvidas na investigação

A Energisa em Mato Grosso do Sul negou, na tarde desta sexta-feira (13), que tenha interferido nos trabalhos de perícia pedidos pela CPI da Assembleia Legislativa, que investiga supostas irregularidades da empresa. Em nota, a concessionária alega que só pediu informações técnicas a um professor que seria responsável pela perícia dos medidores de consumo.

Conforme divulgado nesta sexta-feira, a Energisa foi notificada pela Comissão porque um técnico que acompanha a investigação teria feito contato com o professor-doutor da Universidade de São Carlos, Rogério Andrade Flauzino. A interpretação da presidência da CPI foi a de que esse contato seria uma interferência nos trabalhos da comissão.

Diante da suposta interferência, os membros da CPI enviaram um ofício à Energisa, pedindo que ela se abstivesse de manter contato com as entidades envolvidas no trabalho de perícia para a investigação.

Porém, em nota enviada ao site, a Energisa esclareceu ''que seu representante técnico nomeado para acompanhar na CPI, nos termos e prerrogativas garantidas na legislação processual civil, entrou em contato com a Universidade de São Carlos, sem sucesso, por meio do professor Rogério Andrade Flauzino para entender os procedimentos técnicos a serem adotados na aferição dos medidores contratada pela CPI''.

De acordo com o ofício da empresa enviado para a UFSC, uma das perguntas era se a universidade paulista teria acreditação do Inmetro para fazer os testes metrológicos e se a instituição poderia apresentá-las.

A concessionária explicou ainda que não houve proibição de contato pela comissão parlamentar, e que o ofício enviado para a Energisa, foi posterior a tentativa de contato realizada pela concessionária.

Leia na íntegra a nota da Energisa

A Energisa esclarece que seu representante técnico nomeado para acompanhar na CPI, nos termos e prerrogativas garantidas na legislação processual civil, entrou em contato com a Universidade de São Carlos, sem sucesso, por meio do professor Rogério Andrade Flauzino para entender os procedimentos técnicos a serem adotados na aferição dos medidores contratada pela CPI.

A concessionária protocolou na universidade um requerimento com perguntas técnicas sobre a metodologia realizada pela perícia e a qualificação da instituição para tal. A Energisa busca coletar informações acerca da acreditação dos laboratórios da USP São Carlos perante o INMETRO, que é o órgão que atesta a capacitação para manipular os medidores de energia das distribuidoras de energia elétrica. A ausência dessa acreditação torna a perícia inválida.

Explica ainda que NÃO houve proibição de contato pela comissão parlamentar, e que o ofício enviado para a Energisa, foi posterior a tentativa de contato realizada pela concessionária.

A concessionária reitera que NÃO se opõe à investigação, tampouco à realização da prova técnica, mas que algumas informações são estritamente necessárias para que o processo tenha valor técnico e legal, e para que não gerem desperdício de recurso público.
 

 

 

 

 

 

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