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Política

Governo quer acabar com ‘monopólio’ nas obras do Aquário do Pantanal

O tucano Reinado Azambuja adiantou que o governo pretende ‘fatiar’ as licitações

07 maio 2019 - 13h03Por Anna Gomes

O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), adiantou que pretende acabar com o 'monopólio' de licitações da obra faraônica do Aquário do Pantanal.

Amanhã (8), haverá uma prestação de contas sobre os gastos que a construção deve ter para o Estado, mas nesta terça-feira (7), o tucano adiantou que o governo pretende ‘fatiar’ os contratos.

“Amanhã não vamos fazer um anúncio das retomadas das obras, pois isso só vai acontecer com as licitações. A intenção é mostrar o que será preciso para finalizar o Aquário. Vamos fazer por eixos, sendo uma para a energia, outra para construção civil e assim por diante. Desta forma teremos a maior transparência possível’’, disse Azambuja.

O governador também adiantou que ainda não há licitações. “Ainda não tem, o que queremos é mostrar o que falta”, destacou.

Polêmica

A obra do Aquário do Pantanal coleciona polêmicas desde que a Proteco Engenharia foi denunciada na Operação Lama Asfáltica, do Ministério Público Federal e outros órgãos federais, em julho de 2015.  A empresa vencedora da licitação foi a Egelte, mas em 2014, a Proteco, do empresário João Amorim foi incluída em subempreita para acelerar a construção e, principalmente, receber mais dinheiro.

Segundo a Polícia Federal, a Proteco organizou esquema em conluio com secretarias do Estado  para coparticipar da construção. O ex-deputado federal e secretário de Obras Edson Giroto, afilhado político de André Puccinelli, também foi denunciado à Justiça por participar do superfaturamento do aquário. 

A Proteco tinha dois contratos no local. Um de R$ 123 milhões da obra como subcontratada da Egelte e R$ 2 milhões para estacionamento e vias de acesso ao local.

Após o esquema ser descoberto pelos órgãos federais, o MPF (Ministério Público Federal) orientou que o governo do Estado rompesse contrato com as empresas, e assim foi feito em julho de 2015. A construção só foi retomada em abril de 2016, quando a Egelte se desvencilhou da Proteco, mas o contrato com a empresa foi cancelado no ano seguinte e desde então, tudo segue parado.

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