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Política

31/05/2017 13:15

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'Não vou permitir que vaidade de deputados jogue trabalho de 20 anos no lixo', dispara Harfouche

Promotor diz que o vídeo em que é acusado de fazer evento religioso em Dourados foi editado

Após presenciar uma discussão entre os deputados e diante da possibilidade de votação do projeto que leva seu nome, que propõe que alunos reparem atos de vandalismo cometidos por eles nas escolas, o promotor da Infância e Juventude, Sérgio Harfouche, se revoltou. Ele afirmou que não vai permitir que a vaidade de deputados coloque todo trabalho desenvolvido na área em risco.

"Há 20  anos eu atuo nessa área, não vou deixar que a vaidade dos deputados joguem no lixo todo o meu trabalho de vida. Corumbá, Costa Rica e Campo Grande já aprovaram esse projeto. Vocês querem que os professores continuem sendo agredidos na sala de aula? Meu trabalho não será jogado fora", disse o promotor que acompanhava atentamente a sessão ordinária da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.

Questionado sobre 'atacar nominalmente o deputado Pedro Kemp', durante uma palestra em Dourados, o promotor afirma que as imagens do vídeo em que aparece falando do petista foram editadas, mas destaca que no momento em que se referiu à Kemp, estava apenas revidando ataques feitos pelo parlamentar, que teria chamado Harfouche de "moralista".

"Quem atacou primeiro foi o Kemp, ele me chamou de moralista, de criminoso, eu não o ataquei, eu ataquei o ato de repúdio feito por ele. A opinião pública é favorável ao projeto de lei. O vídeo da palestra de Dourados foi editado, me acusam de fazer evento religioso, mas o vídeo foi editado, tem apenas dois minutos de vídeo", diz o promotor.

Harfouche acredita que os parlamentares tentam a todo momento, tirar o foco do projeto. "O pessoal acusou ele de ser evento religioso, o vídeo foi editado, só tem dois minutos, querem tirar o foco do projeto, porque eles não tem como atacar o programa, estão procurando motivos para desqualificar o promotor".

O projeto gerou discussão entre os parlamentares, mas foi retirado de pauta pelo presidente da Casa de Leis, deputado estadual Junior Mochi (PMDB). 

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