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Política

31/05/2017 11:46

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Kemp acusa deputado de ceder a pressão em discussão sobre 'Lei Harfouche'

Clima esquentou durante a sessão legislativa desta manhã

O clima esquentou no plenário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul durante sessão ordinária desta quarta-feira (31), com 'bate boca' entre dois parlamentares, diante da discussão da proposta do projeto "Lei Harfouche", que prevê que os alunos reparem atos de vandalismo cometidos por eles nas escolas.

O deputado Pedro Kemp (PT) ficou extremamente irritado ao fazer o uso da palavra, alegando que o colega de parlamento, deputado estadual Coronel David (PSC), mudou o voto após ser vaiado e disse que o promotor Sérgio Harfouche  'intercala entre o cargo de promotor e bispo'.

"Você mudou o voto por causa de gritos e vaias, você falou isso na comissão. O Sérgio Harfouche tem horas é procurador e tem hora que ele é bispo. Ele tem que aprender a fazer projeto de lei porque o projeto é inconstitucional", disse o petista.

Em resposta, o David disse que não estava presente na sessão em que Kemp o acusa de mudar de lado. Em seguida, Pedro altera o tom de voz na tribuna após ser chamado de "Cristofóbico"  por pessoas que acompanham a sessão ordinária no plenário.

Pedro Kemp  diz que o presidente da Casa, deputado estadual Junior Mochi (PMDB) deveria manter a ordem no parlamento. "Estão me chamando de Cristofóbico, eu gostaria que a senhora que me chamou tivesse coragem de ficar em pé. Eu fui ofendido aqui, chamado de Cristofóbico. O senhor presidente, devia manter a ordem daqui. Vou votar na discussão do projeto e quero silêncio dos indisciplinados”, disse o parlamentar.

Diante dos gritos em plenário, o presidente Junior Mochi suspendeu a sessão por dez minutos e os deputados continuaram discutindo a questão. No retorno da sessão, o deputado estadual Lídio Lopes (PEN), autor do projeto, solicitou que a proposta fosse retirada de pauta e o pedido foi acatado por Mochi. 

No retorno, Kemp ainda pediu desculpas aos colegas, especialmente a Coronel David, por ter se exaltado. "É que ele [Harfouche] fez 10 mil pessoas me vaiar. Nunca tive medo de vaia, pois sempre defendi minhas ideias conforme as minhas convicções, mas acredito que o projeto de lei é inconstitucional", finalizou.

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