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Política

Reforma da previdência: deputados de MS apoiam projeto que prevê 40 anos de contribuição

Deputados afirmam que medida é necessária para amenizar o rombo nas contas da previdência

22 fevereiro 2019 - 15h00Por Rodson Willyams

Embora a discussão seja no Congresso Federal, os deputados estaduais de Mato Grosso do Sul comentaram sobre o projeto da Reforma da Previdência e se mostraram favoráveis à proposta encaminhada pelo presidente Jair Bolsonaro. Aliado, Capitão Contar (PSL) disse que não quer entregar o 'Brasil quebrado para os seus filhos'.

"A reforma é uma medida urgente e necessária. Nós precisamos fazer isso para as próximas gerações. Como bem diz o ministro Paulo Guedes (Economia): é como se nos concentrássemos todos em um avião, mas se ele estivesse caindo é como se só tivéssemos paraquedas para gente, para nossos filhos não", explicou Contar.

Ele continua: "nós trabalhadores precisamos deixar a nossa cota de contribuição para os nossos filhos. E não quero entregar o Brasil quebrado e falido para os meus filhos".

Outro a comentar é o deputado estadual Rinaldo Modesto (PSDB). "O nosso Estado já saiu na frente e nós discutimos essa questão aqui, que foi muito polêmica. Mas uma coisa é certa, é imprescindível fazer esse debate. Aqui, por exemplo, o governador Reinaldo Azambuja precisou fazer a reforma da previdência porque os rombos chegavam a quase R$ 1,1 bilhão ao ano", comenta.

Quanto à proposta que está em tramitação no Congresso, o parlamentar pede foco. "É preciso fazer uma análise profunda, principalmente para quem mora em áreas rurais e professores também. É preciso se debruçar sobre isso com o máximo de justiça".

A proposta sugere que o trabalhador contribua com a previdência por 40 anos. Quanto a isso, Rinaldo defende que é possível fazer a contribuição. "Eu tenho 36 anos de contribuição. Mas hoje, por exemplo, as pesquisas mostram que, graças a Deus, os brasileiros estão aumentando cada vez mais a expectativa de vida. Mas tudo isso tem que ser analisado para que não haja injustiças principalmente, com alguns setores, como por exemplo, metalúrgicos, professores, para quem mora em zonas rurais".