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Política

27/06/2019 07:00

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ZUNZUM PERTURBANTE: Cansado da cadeia, Giroto estaria 'estudando' delação premiada

Encarcerado há mais de ano, ex-secretário de Obras pode detonar parceiros de esquema que hoje vivem livres

Embora sem nenhuma consulta em curso tanto na Polícia Federal ou MPF (Ministério Público Federal), conforme apurou o TopMidiaNews, o ex-secretário estadual de Obras e ex-deputado federal por Mato Grosso do Sul, Edson Giroto, encarcerado em Campo Grande há um ano e quase dois meses, estaria animado com a ideia da delação premiada, expressão jurídica, cujo significado nada mais é do que uma troca favores entre o réu, ele, no caso, e o juiz.

O desejo de Giroto, não confirmado oficialmente, se acatado, seria um meio de ele sair da cadeia. Seus parceiros no processo que o aprisionou já deixaram o cárcere, André Puccinelli, ex-governador de MS um deles.

Esquema que pôs o ex-secretário na prisão, segundo a Lama Asfáltica, operação tocada pela Polícia Federal, Controladoria Geral da União e Receita Federal, deflagrada em julho de 2015, era o de corrupção, crime sujeitado na gestão do segundo mandato do governo de Puccinelli (2011-2014).

Nesse período, afirmam os investigadores, os eventuais chefes da trama – ex-governador, Giroto, empreiteiros, prestadores de serviço do governo estadual e graduados servidores públicos – fraudavam licitações, lavavam dinheiro e adulteravam a metragem de obras, como pavimentação asfáltica. Até agora, segundo a operação Lama Asfáltica, o esquema teria desviado em torno de meio bilhão dos cofres estaduais.

Puccinelli, segundo as apurações, recebia milhões de reais, em dinheiro, dentro de caixas de isopor.

Giroto está preso junto com o cunhado Flávio Henrique Garcia Scrocchio, engenheiro civil e que seria sócio de empreiteira que arrecadava dinheiro com obras estaduais.

O ex-secretário, até agora, é o único sentenciado pela Justiça Federal. Ele foi condenado a quase dez anos de prisão por omitir R$ 7,6 milhões na compra de uma área rural.

ZUNZUM

Ele tentou se livrar da prisão por várias ocasiões, na Justiça Federal, no TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) e no STJ (Supremo Tribunal de Justiça), esta última corte, inclusive, arquivou seu pedido de soltura. Ou seja, as apelações negadas têm encurtado o caminho legal para Giroto ir para a casa.

Daí o zunzum entre os amigos dele, que apostam na delação premiada.

A delação seria uma espécie de prêmio ao ex-secretário. Por regra, se ele diz ao juiz o que de errado fez seus comparsas e, se comprovado, Giroto, ainda que condenado a quase dez anos, já poderia ter sido libertado. É que de acordo com legislação brasileira, o magistrado pode diminuir a pena delator entre 1/3 e 2/3 de pena aplicada.

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