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Política

23/06/2021 13:00

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Em CPI, Soraya nega existência de gabinete paralelo mesmo com vídeo comprovando reunião

Senadora disse que autoridade do ministro Marcelo Queiroga é inquestionável e defendeu governo; vídeo mostra Jair Bolsonaro e médicos discutindo ações do governo

A senadora Soraya Thronicke (PSL/MS), que é vice-líder do governo no Congresso Nacional, negou a existência de 'gabinete paralelo' na gestão de Jair Bolsonaro, mesmo após vídeo mostrando reunião entre o presidente e médicos discutindo sobre eficácia de remédios e vacinas. A senadora diz que é inquestionável que a autoridade máxima sanitária do Brasil é o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. 

A parlamentar fez as declarações ontem (22), dia do depoimento do deputado federal Osmar Terra (MDB/RS), na CPI da Pandemia. “Não há o que se falar sobre gabinete paralelo. É algo que se discute na CPI, mas as decisões que o ministro tem tomado, tudo isso tem sido formalizado pelo Ministério da Saúde”, defendeu durante entrevista à analista política Basília Rodrigues, da CNN Brasil.

Em contrapartida, a cúpula da CPI acredita que o vídeo divulgado na sexta passada seja uma prova de que havia um gabinete paralelo orientando o presidente.  Conforme o G1, o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), chegou a dizer que o vídeo "confirma a tese do gabinete paralelo" e explica a indefinição do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, no ano passado, sobre o início da vacinação no país. "Ele [Pazuello] esperava as determinações do 'shadow cabinet' [gabinete das sombras], o gabinete da morte", afirmou Aziz.

Uma das frentes de investigação da comissão trata justamente da suposta formação de um grupo extraoficial e sem especialização que teria aconselhado o presidente da República a tomar decisões e dar declarações equivocadas sobre a pandemia.

Insistência na investigação de governadores e prefeitos

Soraya reforçou que o objetivo da CPI é investigar não só a atuação do governo federal na pandemia, mas também a dos estados e municípios. Mesmo com a declaração de colegas da CPI de que as investigações aos governadores e prefeitos caberiam as Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais, a parlamentar acredita que esse seja o melhor caminho. 

“Me recordo do ex-ministro da Saúde Henrique Mandetta dizer que não recebia informações de alguns secretários estaduais de Saúde. Tenho voltado minhas perguntas para este ponto: quem é que não está colaborando e onde estão falhando? As perguntas não podem ser fora desse escopo”, pontuou.

A senadora vem cobrando investigações nos estados e municípios e foi a única dos três senadores de Mato Grosso do Sul a assinar o requerimento do colega Eduardo Girão (Podemos/CE) para que as gestões também fossem investigados pela Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar uso de recursos destinados ao combate à covid-19 no Brasil.

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