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Política

11/11/2016 13:20

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Marcos Vera vai investigar Bernal e secretário por usar servidores da prefeitura na campanha

Denúncia aponta uso de funcionários do município para fazer campanha em horário de expediente

Ex-coordenador do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e membro do Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção), o promotor de Justiça Marcos Alex Vera vai investigar o uso de servidores públicos municipais para atividades político-partidárias durante o horário de expediente na campanha eleitoral para a prefeitura de Campo Grande.

De acordo com o procedimento preparatório publicado no diário oficial do MPE (Ministério Público Estadual) nesta sexta-feira (11), a denúncia foi protocolada contra o prefeito Alcides Bernal (PP), candidato derrotado à reeleição, e contra o Secretário Municipal da Juventude, Wilton Edgar Sá e Silva Acosta, que se afastou do cargo temporariamente para concorrer a uma vaga na Câmara Municipal.

A investigação foi colocada em sigilo na 29ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social, mas outras denúncias semelhantes também chegaram ao conhecimento do MPE. Em uma delas, protocolada pela Câmara Municipal, o promotor Fernando Martins Zaupa avalia se Bernal coagiu servidores comissionados “para angariar apoio a sua pré-candidatura à reeleição”.

Neste caso, a denúncia pode ser arquivada, pois, segundo Zaupa, faltaram provas para dar prosseguimento ao inquérito. “As informações trazidas são superficiais e se restringem a um juízo de probabilidade de ocorrência de fatos, sem maiores elementos de prova ou arcabouço indiciário, baseada em matéria jornalística”, declarou.

Bernal também é investigado pela Promotoria Eleitoral, por eventual prática de abuso de poder político e econômico, além de possíveis ataques à honra de seus adversários políticos.

Outro lado

Em nota, a assessoria da prefeitura negou as irregularidades e declarou que “os servidores municipais que participaram da campanha estavam em seu período de férias. Wilton Acosta, durante a campanha, não era servidor municipal e o prefeito Alcides Bernal concorreu à reeleição, portanto a legislação permite que ele faça campanha”.

A assessoria também informou que não haverá sindicância interna para apurar o caso, pois os “fatos comprovadamente não ocorreram”.

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